terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

7 Segredos para um ministério de excelência

7 Segredos para um ministério de excelência



Ter um ministério de excelência é algo que todos, pertencentes à seara do Mestre, devem almejar. Servir da melhor maneira possível, com primazaia, eficácia, empenho e ser bem-sucedido é o "sonho" de muitos que estão exercendo a diakonia (gr. servir) na ekklesia (gr.assembleia dos chamados para fora, a igreja).
Deixou aqui sete conselhos para que este "sonho" venha se tornar uma realidade.

1- É necessário ter verdadeiras amizades. Confiar em todos pode ser um erro que levará a fatalidade ministerial. Amigos verdadeiros o ajudarão nos momentos difíceis. Irão aconselhá-lo (Pv 11.14). Amigos verdadeiros sofrerão contigo, e se for da vontade de Deus e para o bem da obra, renunciarão tudo para o ajudar; isso ocorrerá de maneira vice-versa também. Por isso, há a necessidade de sermos também um amigo verdadeiro, como foi Jônatas (1 Samuel 20.11-43).

2- É necessário ser grato. Um grande pensador disse: "A gratidão é um terreno inóspito para o orgulho e a soberba". 
Ser grato a Deus e aos seus companheiros de ministério é permanecer sempre humilde. Seja agradecido por tudo, pela oportunidade, pelas dificuldades, pelas vitórias e etc.
Existem muitos por aí que estão na obscuridade da ingratidão. Seja grato! (Lucas 17.11-19).

3- É necessário ser responsável. O reino de Deus na terra deve ser encarado com temor e tremor. Fazer a obra do Mestre com desdém e irresponsabilidade é algo inaceitável, inadmissível. 
Um ministério de excelência carregará em sua bagagem a mais alta estima para com a obra e o mais alto grau de responsabilidade para com o Reino. Imite o apóstolo Paulo (1 Coríntios 11.1).

4- É necessário ser humilde. A diakonia não admite os soberbos e exaltados. Aliás, os soberbos e exaltados, os fariseus e saduceus do século XXI, também sentem ânsia de vômito para o fato de servir. Para eles os holofotes só captam o brilho dos "poderosos". Mas o holofote de Deus é diferente, esse busca sempre os humildes de coração (Tiago 4.6). Jesus procura aqueles que buscam ser iguais a ele (Mateus 11.29).

5- É necessário ser honesto. A honestidade é um segredo para um ministério de sucesso. Ser honesto consigo mesmo e com os seus irmãos em Cristo e com todos os que o cercam, é de suma importância para sua diakonia verdadeira e espiritual (João 4.23).
O maior apóstolo do cristianismo, Paulo revela que a honestidade é fundamental para preservar o ministério (2 Coríntios 8.21).

6- É necessário ter discernimento. Talvez o dom mais renegado nos dias atuais seja o de discernimento espiritual (1 Coríntios 12.10). É essencial que o ministro tenha em seu bojo o discernimento, haja vista esse estar sempre em contato com questões de difíceis resoluções, e o discernimento auxiliará a tomar as decisões mais sábias possíveis.

7- É necessário tem no ministério ação sobrenatural da parte de Deus. Ter intimidade com o Senhor da seara é imprescindível para se ter um ministério de excelência. Uma das credenciais do ministério bem-sucedido é ter a marca registrada de ação sobrenatural de Deus, e isso só se adquire com intimidade com Deus, por meio da oração e da palavra.

Quer tem um ministério recheado de excelência? Então cumpra os segredos da excelência!

Cordialmente,

Weder F. Moreira

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Anorexia Espiritual - Pr Jehan Porto

Anorexia Espiritual - Pr Jehan Porto











Bendito seja o Deus da Palavra! Glórias e honras ao Deus da Escritura!
Palavra! Palavra! Palavra!
A Bíblia é o alimento celestial, sem ela você está sem alimento. Sem ela você está anoréxico A Palavra é a própria voz de Deus na terra!

Ame a Palavra, medite na Palavra, caminhe pela Palavra, pratique a Palavra, ALIMENTE-SE DA PALAVRA!


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O drama de Mefibosete

O drama de Mefibosete

O clima na nação de Israel não era nada agradável. A instabilidade política causava dissensões suficientes para trazer os ânimos à flor da pele. Batalhas e mais batalhas era o cenário. O pano de fundo era o mais sangrento possível. Saul buscava ardentemente matar o seu maior inimigo: Davi. 

Essa incostância interna na nação de Israel atriu os filisteus, inimigos ferrenhos do povo escolhido. Em uma batalha travada no monte Gilboa, Saul e seus filhos são executados (1 Samuel 31). Paralelo a essa história corre outra de extrema relevância. 
O mensageiro chega esbaforido de Jezreel, as notícias não são as melhores: Saul e seus filhos haviam morrido em batalha contra os filisteus. A criada de Jônatas, apavorada com as notícias pega o filho do seu senhor e sai correndo. A criança ainda é nova, 5 anos de idade. O alvoroço é grande, ela corre com o menino no colo com medo dos inimigos findarem a linhagem real. Todavia, o acaso, que não é acaso acontece: o menino, subitamente, cai e quebra ambos os pés. O menino Mefibosete é levado para Lo-Debar; o garoto cresce e se estabelece na cidade "sem pasto" (2 Samuel 4.4). Mefibosete, agora, vive o seu drama, sua catástrofe, sua calamidade. Esquecido, inválido e em uma terra desvalorizada.

Passa-se os tempos e agora o rei Davi pergunta aos seus servos se ainda existe alguém da linhagem de seu amigo Jônatas (1 Samuel 20). O motivo da pergunta? Honrar a aliança feita com o seu amigo antes de sua morte (1 Samuel 20.8, 14-17). 
No capítulo 9 de 2º Samuel, há um dos relatos bíblicos mais fascinantes da Sagrada Escritura. Mefibosete, o homem que estava esquecido em Lo-Debar, sem esperança e envolto de um drama, agora é convocado a estar diante do rei. O rapaz manco, invólucro em uma síndrome de esquecimento profunda, agora é chamado a estar diante da maior autoridade do seu país. Da terra "sem pasto" para a "cidade de paz". 
O drama do esquecido agora é dissipado, ele agora foi descoberto e será honrado. Eis aqui uma grande e sublime lição. 

Por mais que a história bíblica aponte no capítulo 9 de 2º Samuel, Mefibosete, como o personagem principal, há aqui um mistério profundo, um sinal de que o "homem segundo o coração de Deus" era profundamente grato e honroso. Um homem que não esquecia sua história, nem escondia seu passado, mesmo estando nos lugares mais altos e atingindo o status ápice de sua vida. 
Existe, no mínimo, duas razões pela qual Davi mandou chamar Mefibosete, vejamos!

1ª - A primeira é conhecida e já foi citada. A aliança entre Davi e Jônatas era um pacto, antes de tudo, diante de Deus. Ou seja, a qualquer preço deveria ser cumprida, e foi justamente o que Davi procurou fazer. "Nem tampouco cortarás jamais da minha casa a tua bondade..." (1 Samuel 20.15). 

2ª - Davi havia sentido na pele o drama do esquecimento. A síndrome já o havia acometido no início de sua trajetória. Diante de Samuel, Jessé apresentou os seus filhos mais velhos e se esqueceu do jovem Davi, que apascentava no campo (1 Samuel 16.1-13). Davi, portanto, conhecia o drama que Mefibosete estava passando. Mas, o mais interessante é que Davi também sabia que esse drama se dissiparia quando o jovem fosse procurado na cidade de Lo-Debar. Ele também já havia sido procurado (2 Samuel 5.1-5). 
Davi tinha consciência de que Deus o estava usando! Ele havia passado por todo esse processo antes, provado com antecedência, adquirido a experiência, para tomar a medida certa e correta. 

Concluímos que Davi foi esquecido e procurado, para um dia também acabar com o drama de Mefibosete e procurá-lo para o honrar. Deus, realmente, escreve certo por linhas certas e tortas. A Ele seja levantada glória e honra para todo o sempre!


Cordialmente,

Weder F. Moreira

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O voto do Nazireado

O voto do Nazireado

A Escritura Sagrada nos fornece a informação de que Sansão (Juízes 15.5), Samuel (1 Samuel 1.11) e João Batista (Lucas 1.15), foram homens escolhidos por Deus para obras específicas e especiais. No chamamento desses homens, o Eterno requeriu que eles cumprissem o voto do nazireado.

O nazireado era um voto especial que a Lei de Moisés estabelecia para aqueles que, voluntariamente, desejassem abster-se de alguns elementos prazerosos a fim de santificarem suas vidas ao Criador.
A palavra nazireu significa, consagrado. Era uma espécie de asceticismo, que visava exclusivamente a santidade perante Deus (Números 61-21).

Os nazireus abstinham-se de coisas que eram agradáveis à carne como sinal de que buscavam imitar a pureza do Deus que é Santo (Levítco 20.7). As regras do nazireado tratadas em Números 6.1-21, demonstram que a lei propriamente dita, a Torah, não abordava a abnegação dos itens listado neste capítulo de Números. Ou seja, a abstenção desses itens eram volutárias e tinha como propósito implícito dizer a Deus: Eterno, a lei do Senhor não diz que devemos renunciar esses elementos, mas nós queremos renunciar por livre e natural vontade, como prova de que queremos ser santos, pois o Senhor assim o é.

Conforme Números 6.1-21, os nazireus deveriam abster-se de:
1- Vinho
2- Bebida forte
3- Vinagre
4- Uvas
5- Nada relacionado a vinha (de sementes até as cascas)
6- Não poderiam passar navalha na cabeça (cabelo crescido)
7- Não aproximar-se de cadáver
8- Não ir a velórios. 

O descumprimento dessas regras fazia com que o voto especial do nazireado tivesse seu efeito quebrado, e era necessário um processo de sacrifícios para a renovação do mesmo.

Tanto o Antigo, quanto o Novo Testamento, mostram o voto do nazireado em ação nos tempos bíblicos. Todavia, um erro muito comum tem acometido os leigos de nossas igrejas. Há relativa confusão se Jesus também foi nazireu. O fato das Escrituras citarem Jesus com a designação de nazareno, traz dúvidas pertinentes que devem ser sanadas. Aliás, há muitos pregadores por aí afirmando tal assertiva, o que é, no mínimo, um erro grosseiro. 
Tendo isso em mente, quero provar, de uma vez por todas, que Jesus não foi nazireu. 
Isso por quatro razões:

1- Jesus bebeu vinho ( Lucas 22.20; Mateus 26.27 e 1 Coríntios 11.25);
2- Jesus tomou vinagre (João 19.28-30; Marcos 15.36 e Mateus 27.48);
3- Jesus se aproximou de cadáveres (Marcos 5.41; Lucas 8.49 e Mateus 9.23-26);
4- Jesus frequentou velórios (Lucas 7.11-17 e João 11.1-46).

Esses textos provam cabalmente que Jesus não era nazireu, e o fato de ser citado como nazareno refere-se a sua cidade de criação, Nazaré, e não ao voto especial do nazireado. Indubitavelmente, isso não tem nada a ver! Isso que, a princípio, parece ser óbvio tem feito a "cabeça" de muitos irmãos leigos, o que nos motiva sempre a estudar e a incentivar os nossos irmãos a seguirem o mesmo caminho. 


Cordialmente,

Weder F. Moreira



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

QUEBRANDO PARADIGMAS DA PREGAÇÃO PENTECOSTAL CONTEMPORÂNEA

 QUEBRANDO PARADIGMAS DA PREGAÇÃO PENTECOSTAL CONTEMPORÂNEA

Em todas as épocas a exposição bíblica sofreu influência do seu contexto imediato. Quando Jesus ensinava nas sinagogas seguia o modelo e o estilo vigentes (Lc 4.16.21). Não foi diferente com Pedro no dia de Pentecostes (At 2.1-36), com Paulo em Atenas (At 17.2231), nem com qualquer outro grande pregador da história da igreja.

Não há nada de errado no fato de pregadores adotarem um estilo contemporâneo no ato de expor a Palavra, desde que o referente estilo não fira alguns princípios ministeriais, espirituais, éticos e morais da vida cristã.
O meu desejo é que este texto promova algumas reflexões e transformações sobre a crise na pregação vivenciada no seio do pentecostalismo brasileiro, de forma mais especifica, nas Assembleias de Deus no Brasil, a maior denominação pentecostal de nosso país.

DIRETO AO PONTO: OS SINTOMAS

Passarei a narrar experiências vividas que me provocaram, e que ainda me provocam algumas preocupações com a formação de uma nova geração de pregadores.
Cheguei para ministrar numa Escola Bíblica de Obreiros numa cidade do interior de São Paulo, e logo fui conduzido ao hotel por um obreiro que cuidaria de meu traslado. Ao buscar-me para o culto, aquele obreiro perguntou-me se as instalações estavam boas. Respondi que sim, e que não tinha nada que reclamar. Para minha surpresa, aquele obreiro informou-me que ao conduzir certo pregador para o mesmo hotel onde fiquei, foi indagado pelo mesmo se era naquela “espelunca” que ficaria hospedado. O hotel, onde frequentemente os pregadores e mestres ficam hospedados, podem acreditar, oferece as condições necessárias para trabalho e repouso.
Numa outra igreja, quando retornava do evento para o aeroporto, o obreiro que me dava assistência perguntou-me se a oferta que recebi estava a contento, o que de pronto respondi que sim. Deus conhecia as minhas necessidades e as condições da igreja que me convidara. Diante de minha resposta fui informado que ao receber igual oferta, um outro preletor afirmou que a mesma não condizia com o sua “estirpe”, estando muito abaixo do seu “nível”.

Aqui em Pernambuco, um pregador já costumeiramente convidado por certa igreja, sempre adotou, e ainda adota uma postura arrogante, e por que não dizer profissional. Sempre com um mau humor crônico, o referido pregador costuma tratar com indiferença os irmãos que lhe dão assistência, onde nem um “muito obrigado” sobra para os mesmos. Geralmente, após terminar o seu compromisso, vai embora com a mesma arrogância que sempre chega. Ao ser questionado certa vez sobre a postura deste pregador, o pastor que sempre o convida respondeu: - isso é negócio de pregador, não devemos nos importar! É claro que não concordei esta afirmativa. Para mim, caráter e carisma devem andar juntos. Não pode haver dicotomia entre a vida do pregador e do mestre no púlpito, de sua vida fora dele.

Estive em Alagoas faz pouco tempo, e o pastor de um campo me disse que ao convidar um preletor para um congresso de jovens, o tal preletor lhe perguntou se a mensagem seria do tipo avivada, se era para pregar sobre batismo com o Espírito Santo, sobre cura, etc., pois o “cachê” que cobraria dependeria daquilo que o pastor desejaria para o congresso.
Recebi certa vez a ligação de um pregador, que me pediu informações sobre a igreja em que pregaria. Ele queria saber se a mesma era do tipo “avivada” ou do tipo “reflexiva”. Quando questionei sobre o motivo de estar querendo tais informações, o pregador me disse que era para adequar o seu estilo de pregação com o da igreja, pois desta forma garantiria novas agendas e o seu retorno naquele lugar.

Depois de pregar para um grande e “seleto” público, ao sentar-se do meu lado, o preletor me perguntou: - Fui bem? Fiquei a pensar no sentido de sua pergunta, e entendi que o que ele queria saber era sobre a sua performance, e não sobre a eficácia da mensagem pregada.

OS PARADIGMAS EQUIVOCADOS DA PREGAÇÃO PENTECOSTAL 
ASSEMBLEIANA CONTEMPORÂNEA

Diante dos relatos aqui citados, e de outros que poderiam ser aqui expostos, temos a clareza de que os paradigmas que norteiam boa parte da pregação e do ensino pentecostal na atualidade estão fundamentos nos seguintes pressupostos:
- No profissionalismo ministerial. Para muitos pregadores e ensinadores o que importa é “dar o recado” e receber o pagamento por isso.
- No estrelismo ministerial. Nunca o desejo pela fama foi tão buscado por pregadores e ensinadores. O princípio do “importa que Ele (Jesus) cresça e que eu diminua” nunca foi tão negligenciado.
- No exibicionismo ministerial. A performance, ou o desempenho artístico na pregação contemporânea, com todos os seus “truques” de oratória, deixaria envergonhado o mais notável sofista (mestre na arte de persuadir por meio da palavra oralizada).
- No mecanicismo ministerial. Há pregadores e ensinadores tão mecanizados em seus ministérios, que não oram mais pela iluminação do Espírito sobre os seus estudos e preparo de mensagens. Contentam-se com alimentos enlatados e congelados, que de acordo com a conveniência são abertos e aquecidos nos fornos de microondas da razão, das técnicas e do cinismo na pregação e no ensino da Palavra.

A LIDERANÇA PENTECOSTAL ASSEMBLEIANA DIANTE DOS PARADIGMAS EQUIVOCADOS DA PREGAÇÃO PENTECOSTAL CONTEMPORÂNEA

Esta é a parte mais delicada deste breve texto, pois nada disto estaria acontecendo, e com tanta frequência (pois eliminar totalmente tais paradigmas é algo praticamente impossível), se não fosse pela conivência de alguns pastores e líderes pentecostais assembleianos da atualidade.
Quando confrontados com esta realidade, para tentar justificar a gravidade de suas ações, alegam somente se rendendo aos paradigmas aqui expostos é que conseguem manter os “cultos” atrativos e a “casa cheia”, e com isso levantar boas ofertas para pagar os altos aluguéis e compromissos da igreja. Fico assombrado com argumentações deste tipo.

Tenho perguntado em algumas Escolas Bíblicas para Obreiros, e também em conversas pessoais, que tipo de pregadores e ensinadores queremos formar nas novas gerações. Se quisermos resgatar a pregação e o ensino bíblicos, se desejarmos formar pregadores e ensinadores que em tudo glorifiquem a Deus é preciso uma tomada de consciência que promova uma mudança de paradigmas, e que consequentemente produza uma nova atitude diante da realidade nua e crua aqui exposta.

Qual o legado e herança que estamos deixando para os nossos jovens obreiros?
Qual o futuro que estamos traçando para as Assembleias de Deus no Brasil?
Como a presente geração de obreiros pentecostais assembleianos será lembrada na história?
Permaneceremos ignorando os nossos desvios da Palavra quanto à pregação e ensino, ou para ela nos voltaremos urgentemente e arrependidos?

Manteremos o silêncio “oficial” total ou parcial sobre tais questões, ou assumiremos de fato a nossa responsabilidade institucional, que em nada deve ser desassociada de nossa responsabilidade ministerial, espiritual, ética e moral?

Romperemos com os paradigmas que prevalecem hoje na pregação e no ensino pentecostal assembleiano, ou seremos seus perpetuadores?
A decisão nos pertence, e precisa ser tomada agora!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Retorno à Academia

Retorno à Academia
O recesso universitário terminou.
A volta ao ambiente acadêmico disperta em mim um instinto helênico, algo muito primitivo: aprender!
A ciência do saber me fascina de tal modo que o anseio de estar nesse habitat natural aos pensadores, era algo que aguardava ansiosamente no recôndito mais profundo da alma. Apesar de o conforto das férias nos fazer cômodos e nos trazer desalento, meu espírito clamava por estar nesse lugar onde as ideias fluem a semelhança da maiêutica de Sócrates.

Aprender para mim é quase algo imanente, como já dizia o ícone do direito criminal neste país Waldir Troncoso Peres (in memorian). O conhecimento me desperta e me enleva. Isso por sinal é bíblico. O sábio e rei Salomão (o adjetivo vem antes do substantivo masculino por querer, pois a sabedoria é maior do que o reinado), inspirado por Deus, deixou um conselho digno de aceitação, Provérbios 3.13 emite a assertiva que a sabedoria deve ser buscada e o conhecimento deve ser adquirido. 

Por isso nesta bela manhã, onde o sol nasceu acalentadoramente, eu estava radiante. O curso de Direito voltava a agenda rotineira quando de súbito acontece o primeiro embate do ano. Confesso que não esperava que no primeiro dia de retorno as atividades universitárias, quando todos estão se despertando da letargia intelectual, viesse ocorrer o ressurgimento de uma debate que há centenas de anos está em voga.

Deixe-me narrar a você os acontecimentos, querido leitor (a). 
Tudo caminhava bem, o reencontro com os colegas que há séculos não via (isso, obviamente, é uma hipérbole, não sou tão velho assim), as conversas sendo atualizadas, os assuntos mais variados sendo comentados, os cumprimentos práticos, as mudanças no novo ano e etc. Quando de repente irrompe na sala de aula o professor, que logo após as saudações e avisos começou a expor a matéria: antropologia.

O mestre com sua experiência começou analisando a palavra antropologia, separando os vocábulos gregos e tranzendo à lume a definição. Após essa introdução comentou a origem do ser humano sob a perspectiva evolucionista e ainda transvestiu-a de ciência pura e elevada. O que acometeu um burburinho na sala. Eis então "proposto" o debate. 

Mas antes que esse humilde editor tivesse a chance de falar ou outro aluno se contropusesse, o mestre com seus rosto calmo e já cheio de cavidades, profundas rugas que esboçavam sua experiência, anulou qualquer possibilidade de contraposição, alegando não haver tempo para o debate que incluiria na pauta o assunto religioso (pensa ele que o criacionismo é um assunto defendido apenas por meio da fé, um grande engano!).

Ao deparar-me com minha fé e razão sendo bombardeadas por uma suposta ciência e não tendo a oportunidade de defendê-la, comecei a argumentar comigo mesmo, em uma espécie de autointerlocução, em divagações profundas, filosóficas e científicas, ao passo que percebi que, realmente, a academia é um lugar que proporciona o mistério do saber... Viva o conhecimento.


Cordialmente,

Weder F. Moreira

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Na casa do Pai - Lucas 15. 11-32

Na casa do Pai - Lucas 15. 11-32





Talvez você esteja longe da casa do Pai, dos braços daquEle que te ama e que sempre te amou, o recado que Ele manda te dizer é: Estou aguardando ansiosamente por sua volta! Filho, minha casa e meu braços sempre estarão abertos para você!

A casa do Pai é sempre o melhor lugar!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Amados jovens...

 Amados jovens...
 
 
 
Amados jovens, a prosperidade ministerial verdadeira é resultado da fidelidade a Deus. Não negocie os valores eternos para "subir" ministerialmente.

Amados jovens, preguem a Palavra e dependam do Espírito, pois o resto é mera performance artística.

Amados jovens, na estrada da trajetória ministerial rejeite as oportunidades de pegar atalhos. Isso contará a vosso favor no futuro.

Amados jovens, quando vocês começarem a ocupar lugares de destaque e influência como pastores, alguns políticos corruptos vão tentar vos seduzir. Cuidado! Não se vendam.

Amados jovens, nunca se deixem vencer pela ganância no ministério. Aprendam e vivam a virtude do contentamento.

Amados jovens, não corram atrás da fama. Se Deus determinou que tornará vossos nomes conhecidos ela correrá naturalmente adiante de vós.

Amados jovens, não se envaideçam com o sucesso ministerial. Importa que Ele cresça e que vocês diminuam.

Amados jovens, não se iludam, a próxima tentação envolvendo poder, dinheiro e sexo será bem mais forte. Orem e vigiem sempre.

Amados jovens, os bons resultados quantitativos nos trabalhos realizados nem sempre representam a aprovação de Deus da vossa conduta ética e moral. Valorizem a qualidade do trabalho e a integridade do viver.

Amados jovens, sejam obreiros pensantes, e não meros reprodutores de ideias, conceitos e práticas. A convicção doutrinária e a atividade contextualizada são filhas da criticidade.

Amados jovens, imitem os vosso líderes na mesma medida em que eles forem cumpridores da Palavra.

Amados jovens, fiquem firmes e não se deixem levar pelos ventos de doutrina e modismos teológicos. Retenham e ensinem a sã doutrina.

Amados jovens, os vossos objetivos acadêmicos e profissionais devem ser colocados diante de Deus e consagrados a Ele. Coloque-os a disposição do Reino de Deus.

Amados jovens, uma vida de oração, longe de qualquer tipo de exibicionismo pseudo espiritual, deve ser vivida, antes de tudo, no vosso lugar secreto.

Amados jovens, sejam cheios do conhecimento da Palavra na mesma proporção em que forem cheios do Espírito. Saber e poder combinam.

Amados jovens, não se fascinem e nem se envolvam em disputas por cargos eclesiásticos desassociadas dos princípios bíblicos. Entendam que os lugares no Reino de Deus já foram determinados por Ele. Apenas descubram os seus, e deixem que o Senhor trabalhe por vocês.

Amados jovens, tratem os obreiros mais velhos como vocês desejam ser tratados na velhice. Não se esqueçam que o tempo passa para todos.
 
 
 Pastor Altair Germano.