quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Brasil: Avivamento ou Colheita?

Brasil: Avivamento ou Colheita?

Templos lotados de pessoas, manifestação espiritual evidenciada no seio da Igreja, dons espirituais espalhados na vida dos irmãos, cultos abençoados por Deus etc. etc. etc. 
Tudo isso mostra um painel de avivamento no meio da Igreja evangélica brasileira, certo?
Erradíssimo!
Ao contrário do que pensamos, a Igreja evangélica no Brasil passa por momentos adversos no que tange ao avivamento genuíno.
Sob uma perspectiva interdenominacional, nota-se que a coisa não anda bem nos redutos evangélicos.

Alguns fatos tem acontecido no seio da Igreja (com "i" maiúsculo, para representar o conjunto de santos salvos em Cristo, uma vez que essa análise é sob a ótica interdenominacional) que comprovam a não ocorrência de um avivamento genuíno. Isso torna-se preocupante, haja vista os cristãos necessitarem ardentemente por um retorno à Palavra e aos princípios genuinamente bíblicos, como por exemplo as doutrinas fundamentais para nossa salvação - algo que cada vez mais tem sido relativizado no cerco evangélico.

Em outro artigo que postei neste blog, intitulado 'O que é avivamento?', elucidei o que a Bíblia e a História nos mostra a cerca do assunto. E ao nos depararmos com tal situação percebemos que estamos anos-luzes do resplandecente avivamento genuíno. 

A Igreja na nação brasileira atravessa por um período que seria melhor denominado por: Colheita.
Como assim? Simples, estamos colhendo frutos que foram plantados por pioneiros e precursores que cavaram o solo da ignorância espiritual, o solo da negligência, da mornidão, jogaram a semente do Evangelho, semearam Jesus, o Pão Vivo do Céu, nas cidades mais inóspitas e distantes deste país. Faziam missões, tinham verdadeira comunhão, eram perseverantes na Palavra, na oração, serviam a Deus e ao próximo, davam o Pão da Vida, mas jamais se esqueciam de dar o pão da terra. Não estou dizendo que isso não acontece em nosso meio hoje, não! Acontece! Mas com menos intensidade, menos dinâmica, quase aos trancos e barrancos, é tão verdade isso que as igrejas que assim o fazem destoam de um todo que caminha a passos largos a uma direção diversa. 

Não estou sendo saudosista, porque não parei no passado e muito menos no tempo. Apenas estou utilizando o papel da ciência histórica, analisando por um prisma crítico, vendo nossa situação hoje em contraste com gerações passadas que trouxeram transformação, não só em vidas, mas em comunidades e sociedades, outros revolucionaram países inteiros com o genuíno avivamento. E nós?

Infelizmente, estamos mais para colheita do que para avivamento. Estamos colhendo e desfrutando da árvore plantada por outras gerações que marcaram e adentraram no anais da História. O grande problema é que um dia essa árvore frondosa poderá se secar e seus frutos poderão se acabar e o que será de nossos templos? Se tornaram museus como em certas regiões na Europa? Ficaram vazios como em algumas igrejas nos EUA?
Despertemos enquanto é tempo e façamos algo para o Reino de Cristo!

Busquemos o genuíno avivamento, saíamos do comodismo e retornemos à Palavra, à oração, à comunhão, à missões, ao arrependimento e à ação social.
O que você está esperando? Comece por você, por sua igreja, por seu ministério. Deus deseja levantar corajosos a fim de marcar e avivar essa geração que está mais preocupada em apenas colher o que já foi plantado do que plantar no Reino dos Céus. 
Deus conta comigo e com você!

Cordialmente,

Weder F. Moreira

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