terça-feira, 29 de março de 2011

Qual é o antídoto para a divisão secular/sagrado?

Qual é o antídoto para a divisão secular/sagrado?
Qual é o antídoto para a divisão secular/sagrado? Como ter a certeza de que nossa caixa de ferramentas conceituais fundamentadas na Bíblia para cada assunto que encontramos? Temos de começar estando completamente convencidos de que há perspectiva bíblica sobre tudo, não apenas sobre assuntos espirituais. O Antigo Testamento nos fala diversas vezes que "o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria" (Sl 111.10; Pv 1.7; 9.10; 15.33). De modo semelhante, o Novo Testamento ensina que em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl 2.3). Interpretamos estes versículos no sentido de sabedoria espiritual, porém o texto não estabelece limitação ao termo. "A maioria das pessoas tem a tendência de ler estas passagens como se dissessem que o temor do Senhor é o fundamento do conhecimento religioso", escreve Clouser. "Mas o fato é que fazem afirmação radical - a afirmação de que, de alguma maneira, todo o conhecimento depende da verdade religiosa."





Esta afirmação é mais fácil de entender quando nos damos conta de que o cristianismo não é único sob este aspecto. Todos os sistemas de crença trabalham do mesmo modo. Como vimos, o que quer que um sistema proponha como auto-existente é, em essência, o que se considera divino. E esse compromisso religioso funciona como o princípio controlador para tudo o que vem depois. O temor de algum "deus" é o princípio de cada sistema de conhecimento proposto.


Assim que entendermos como o primeiro princípio trabalha, fica claro que toda a verdade tem de começar em Deus. A única realidade auto-existente é Deus, e tudo o mais depende dEle para sua origem e existência contínua. Nada existe separado da sua vontade; nada está fora do escopo dos pontos decisivos centrais na história bíblica: a criação, a queda e a redenção.





Fonte: Nancy Pearcey. Verdade Absoluta: libertando o cristianismo de seu cativeiro cultural. Editora CPAD, Edição 1, p. 48,49, 2006.


quarta-feira, 23 de março de 2011

Introdução Bíblica – Os Manuscritos, as traduções e as atuais questões bíblicas

Introdução Bíblica – Os Manuscritos, as traduções e as atuais questões bíblicas



Os manuscritos do Antigo Testamento

Tivemos oportunidade ver, ao longo das lições, que os escritos originais sagrados não mais existem (autógrafos), sabemos, portanto, que o que temos hoje é cópias de cópias. Todavia, essas cópias, chamadas de manuscritos, são de confiabilidade autêntica e veremos isso em capítulos posteriores.
As cópias começaram a surgir a partir do retorno judaico do cativeiro babilônico, em meados do século VI a.C. Diz a tradição rabínica que Esdras foi o grande organizador canônico do Antigo Testamento, a Bíblia Hebraica. Foi nesse período que surgiram as sinagogas. Devido à grande demanda de sinagogas e a necessidade de se ter em cada estabelecimento sinagogal uma Bíblia Hebraica, fez se necessária o surgimento de copistas para copiarem dos originais as Sagradas letras, a fim de transmitirem a mensagem divina a toda nação de Israel.


A idade dos manuscritos do Antigo Testamento
Existiam até 1947 pequenas quantidades de manuscritos do Antigo Testamento, sendo que as mais antigas datavam de 900 d.C, entretanto, em 1947, nas montanhas de Qumran, redondezas de Jericó foram descobertos o maior achado arqueológico da atualidade. Vários manuscritos de data antiguíssima, para se ter noção, o manuscrito mais antigo achado em Qumran é datado de mais de mil anos antes do mais velho que existia.


Avaliação de tempo de um manuscrito, critérios:
Análise da espécie de material empregado;
Estilo da escrita utilizada na redação;
Forma de pontuação;
Apresentação do Texto, e
Análise do carbono 14.


Estilo de escrita utilizada na redação de um manuscrito
Os manuscritos foram redigidos em duas maneiras distintas: a uncial e o cursivo.


Uncial – Utilizado em IX a.C., o estilo uncial (letra em caixa alta) refere-se a textos escritos em letra maiúscula, sem separação entre as palavras, sem pontuação e sem acentos gráficos.

Cursivo – Utilizado em X ao XV d.C., o estilo cursivo refere-se a textos escritos em letras minúsculas, com separação entre as palavras e as frases.

Forma de pontuação e apresentação de um manuscrito
O texto em hebraico, escrito somente com a utilização de consoantes e sem sinais gráficos e pontuação, levou muitos tivessem dificuldade na hora de copiar um texto original. Isto levou os massoretas, escribas piedosos que tinham por objetivo manter inalterados os textos sagrados, a inventarem um sistema de pontos vocálicos, ou seja, sinais que passaram a representar as vogais hebraicas. Inventaram também os parágrafos, acentuação gráfica, a vírgula, o ponto-e-vírgula, o ponto-final e o ponto-de-interrogação, isso em meados dos séculos VIU e X a.C.


Períodos de produção dos manuscritos do Antigo Testamento

Os manuscritos do AT foram produzidos em duas épocas distintas: a talmudista e a massorética.

Período Talmudista:
Talmude vem do hebraico e significa literalmente aprender, estudar, é uma coletânea de preceitos rabínicos, decisões legais e comentários a respeito da legislação mosaica.
Esse termo foi aplicado ao período 300 a 500 a.C., pois nesse período foram produzidos manuscritos que foram utilizados em todas as sinagogas desse tempo.
Os escribas que produziram esses manuscritos eram chamados de talmudista.


Procedimentos para produzir um manuscrito talmudista:
1º - Lavar todo o corpo antes de começar, trajado a rigor;
2º - Escrever em peles de animais não contaminados;
3º - Essas peles deveriam estar presas por barbantes;
4º - Esses manuscritos deveriam ser produzidos por um rabino judeu e deveria ser utilizado apenas na sinagoga;
5º - O manuscrito deveria ter um determinado número de colunas e também de linhas, +48 – que 60.
6º - Deveria traçar as linhas antes de começar e se as linhas não dessem essa cópia era descartada;
7º - Era escrito com tinta preta, de outra cópia autêntica que não pairassem dúvidas, e nenhuma letra poderia ser escrita de memória, só deveria copiar aquilo que estivesse diante de seus olhos;
8º - Os espaços deveriam ser obedecidos, ou seja, três linhas deviam ser deixadas entre um livro e outro, entre consoante distância de um fio de cabelo e entre capítulos distância de 12 consoantes.


Período Massorético:
Recebe esse nome por causa dos escribas massoretas.
É desse período que surge às cópias mais fiéis.


Procedimento para produzir um manuscrito massorético:
Contavam todos os versículos, palavras e letras de todo o AT. A lógica desse método é simples: se faltasse ou sobrassem letras da cópia produzida em comparação com a fonte, era descartada imediatamente.


Os manuscritos do Novo Testamento
A semelhança do AT, os manuscritos do NT foram produzidos por escribas, sendo que as únicas diferenças são: a quantidade cópias e a conservação.
Existem hoje cerca de quase 25 mil cópias do NT.
E ao contrário do podemos imaginar, as cópias do NT estão em piores estados se comparadas as AT.
Isso ocorre por fatores intrínsecos (fatores internos, material) e extrínsecos (fatores externos, danificações por contato a algo pernicioso).


Confiabilidade dos manuscritos
São confiáveis pelos seguintes motivos:
1- Quantidade de cópias disponíveis
2- Citações dos Pais da Igreja desses manuscritos
3- Proximidade dos manuscritos dos autógrafos (A diferença de tempo dos autógrafos para as primeiras produções das cópias são mínimas).


Principais manuscritos do Novo Testamento

Os manuscritos do NT foram redigidos em quatro períodos diferentes e distintos:
1º - Primeiros três séculos iniciais d.C.: boa qualidade dos manuscritos, todavia, destes restaram poucos;
2º - IV ao V séculos d.C.: Excelentes cópias e grandes quantidades;
3º - V ao VI séculos d.C.: Manuscritos nas mãos dos monges, qualidade duvidosa;
4º - Século X d.C.: Baixa qualidade.


Os manuscritos ou codex:

Codex Leningrandense
É um dos mais fiéis manuscritos do AT. Foi comparado com os manuscritos de Qumran e percebeu-se que é um dos melhores manuscritos. Foi um dos manuscritos utilizado por João Ferreira de Almeida na tradução do AT para o português.


Textus Receptus
Manuscrito do NT de relevância extrema e de confiabilidade ótima. Tem como base o manuscrito de Bezae. Foi um dos manuscritos utilizado por Jaó Ferreira de Almeida na tradução do NT para o português.

Codex Alexandrinus
Escrito em grego e datado do século V d.C.
Tem esse nome por causa de sua associação com essa cidade, antes de ir para o museu estava nas mãos do patriarca dessa cidade.


Codex Vaticanus
Datado do século IV d.C., esse manuscrito tem por base a septuaginta.


Codex Ephraemi Rescriptus
É um palimpsesto (pergaminho raspado), data do século V d.C.


Codex Bezae
Tem esse nome devido ao fato de ter pertencido a Teodoro Beza, sucessor de João Calvino. Datado do século V d.C.

Codex Sinaiticus
Achado por Tischendorf em 1844, no mosteiro de Santa Catarina ao pé do monte Sinai. Ao reparar em um cesto, percebeu que havia ali vários pergaminhos e pressupôs que eram preciosidades, quando os analisou ficou comprovada sua pressuposição. Esse manuscrito data do século IV d.C. Recebe esse nome pela sua localização.


Codex Washingtonianus
Data do século V d.C., contém os quatro evangelhos, algumas epístolas paulinas, hebreus e alguns livros do AT.


As principais traduções
A Bíblia é livro mais traduzido no mundo.
As traduções das Sagradas Letras são de relevância extrema, pois contribuíram para:
Disponibilizar a mensagem divina a todos os povos; auxiliar na tarefa de evangelização e ajudar na unificação de certo idiomas, exemplo o alemão.
A tradução pode ser de duas maneiras: livre ou literal.

Livre – É a tradução mais popular, onde não é necessário ao leitor buscar o significado original da palavra. Nesta tradução o tradutor preocupa-se em transmitir as idéias das palavras do autor e não o sentido das palavras literais.


Literal – É a tradução mais requintada, onde o leitor necessita conhecer o significado dos vocábulos das palavras originais; neste tipo de tradução o tradutor preocupa-se em transmitir a seqüência exata disposta no texto original. Esta tradução faz com que o leitor, mesmo não conhecendo as línguas originais do texto autógrafos, esteja diante do texto próximo do original.


Traduções conhecidas


Septuaginta
Termo proveniente do latim e significa setenta.
Segundo informações históricas da ‘Carta de Aristeas’, Ptolomeu IV, Filadelfo, rei do Egito, quis reunir os principais livros do mundo em sua biblioteca. Ele então chama Demétrio, encarregado disto, e o solicitou para que desse início a este empreendimento.
Demétrio havia pesquisado sobre um livro muito famoso utilizado pelos judeus e decidiu traduzi-lo para incorporá-lo na biblioteca real. Mandou então uma carta ao sumo sacerdote, solicitando a ele que mandasse rabinos para Alexandria a fim de traduzirem a Bíblia Hebraica – o nosso AT – para o grego.
O sumo sacerdote reuniu 70 ou 72 rabinos (há uma grande discussão histórica nesse dado) de grande saber e traduziu a Bíblia Hebraica.
Foi escrita em grego koiné, espécie de grego popular (dialeto). Vale ressaltar que esses rabinos que foram selecionados tinham profundo conhecimento da língua grega e hebraica, para se ter noção a língua grega contém cerca de um milhão de vocábulos e muito rica em expressões de âmbito filosófico, enquanto que a língua hebraica contém apenas 8 mil vocábulos e é rica em expressões de cunho espiritual, depreende-se então que os rabinos selecionados tinham saber vasto.
É bem provável que a septuaginta foi a Bíblia dos apóstolos, pois há muitas citações, especialmente de Paulo, do AT da LXX.


Hexápla
Feita por Orígenes, tinha por objetivo corrigir os erros cometidos pela septuaginta.
Escrita em seis línguas (por isso o nome hexápla, de hexa, seis), esses idiomas estavam dispostos em seis colunas.

Vulgata Latina
É a tradução das Escrituras Sagradas para o latim, feita por Jerônimo.
Foi a Bíblia da Idade Média, é a fonte das obras católicas para vários idiomas.

A tradução King James
Surgiu por causa da insatisfação dos cristãos puritanos contra os anglicanos e para sanar isso o Tiago, convocou 54 teólogos a fim de traduzirem novamente a Bíblia, entretanto, participaram da tradução apenas 47 teólogos.


Tradução Alemã
Feita por Marinho Lutero, em plenos anos reformistas. Tornou-se importante devido ao papel social e lingüística que esta tradução desempenhou. Uniu o idioma e deu origem ao alemão moderno.


Tradução de João Ferreira de Almeida
Realizou essa tradução em Jacarta, na atual Indonésia. A sua primeira tradução do Novo Testamento para o português, foi a partir do latim (vulgata latina); espanhol; francês e italiano. Entretanto, não satisfeito com essa tradução, iniciou a tradução da Bíblia novamente, dessa vez utilizando manuscritos e não traduções, dentre alguns manuscritos utilizado por Almeida podemos citar o Textus Receptus e o Codex Leningrandense.


A SBB, organização que controla a publicação de Bíblias do país, utiliza para tradução as seguintes fontes: AT – Stuttgartensia e o NT – The Greek New Testament.


A transliteração
Nada mais é do que, a transformação de letras em certos idiomas para letras equivalentes em outro idioma. Isso, para ajudar na melhor compreensão do texto.


Verdades e mentiras sobre a crítica bíblica
A crítica bíblica é de suma importância para o estudo sistemático das Sagradas Escrituras, pois é através dela que procura determinar o verdadeiro sentido da Bíblia.
A crítica bíblica, em si, é boa, todavia, quando utilizada por mentes céticas, com o objetivo de minar a fé, torna-se perniciosa.


A crítica bíblica propriamente dita
O termo crítica vem do grego kríno, significa literalmente julgar, determinar, discernir e testar. Quando relacionado a questões literárias, adquire o sentido de análise imparcial.
No sentido bíblico diz respeito à análise criteriosa e a investigação imparcial dos textos bíblicos a fim de emitir um juízo criterioso e equilibrado. Em suma, a crítica é uma ciência que procura chegar a uma conclusão satisfatória da origem, história e estado dos autógrafos.

Ela estuda:
As características históricas;
A questão que envolve a transmissão dos textos;
Os diferentes tipos de caligrafia;
Os tipos de materiais utilizados na redação;
O contexto das datas e dos eventos;
Os problemas de ordem lingüística, cultural e filosófica;
As idéias que caracterizaram cada período e influenciaram os autores.


Origem histórica e a realidade da crítica bíblica
A crítica bíblica tem suas raízes espalhadas nos tempos antigos. Alguns estudiosos a identificam na época dos saduceus e fariseus, quando estes “criticaram” as obras do AT a fim de constatarem se elas realmente eram inspiradas. Claro que esses grupos tinham métodos primitivos que nada se relacionam com a crítica atual e moderna, todavia, eles estudaram a finco para terem um resultado profundo e satisfatório do assunto.
Contudo, a origem da prática da crítica bíblica é datada do século XVIII, quando surge o racionalismo, que visava explicar tudo por meio da razão. É nessa época que os maiores pensadores cristãos começam a passar as Escrituras Sagradas em um criterioso processo.


Crítica Bíblica

Pode se dividir em dois: alta crítica e a baixa crítica.


Alta crítica
É do ponto de vista racional. Admite somente a razão. A alta crítica se divide em três: Crítica de Redação, Crítica de Forma e Crítica Literária, sendo essa última dividida em duas: Crítica de Fonte e Crítica de Histórica.


Ela preocupa-se em estudar:
Natureza do texto; forma; método; assuntos e argumentos; contexto histórico do autor e do receptor; autenticidade do texto; data e etc.


Crítica de Redação
Procura determinar o ponto de vista teológico do escritor.


Crítica da Forma
Estuda a razão que originou a formação dos livros do NT.


Crítica Literária
Analisam as palavras para compreender o sentido, bem como analisam a gramática e o estilo literário.


Crítica de Fonte
Acreditam que alguns livros tiveram várias fontes.


Crítica Histórica
Ocupa-se com o contexto histórico na qual o livro foi escrito. Quando o texto foi escrito? Onde foi escrito? Quem eram os destinários? São perguntas feitas por essa crítica.


Baixa Crítica
Preocupa-se com a confiabilidade do texto. Essa é a mais coerente, pois aceita a razão e a fé. O estudioso da baixa crítica se preocupa em obter textos autênticos e para isso utiliza métodos criteriosos.


Ela preocupa-se em estudar:
A natureza verbal e histórica e os vocábulos.


A alta Crítica e a hipótese documentária
Está intrinsecamente ligada a crítica de fonte. Tendo por base os mesmos preceitos.



Peço calorosamente aos leitores que perdoe os erros gramaticais e ortográficos existentes no texto, haja vista o curto período para a publicação de tal artigo.


Cordialmente,

Weder F. Moreira

segunda-feira, 21 de março de 2011

ESTÁ BIBLICAMENTE COMPROVADO: A FALTA DE ATENÇÃO A PALAVRA PRIVA OS CRISTÃO DAS BENÇÃOS DIVINAS


Por Antonio Adson

Tendo por base o texto de 2 Pd 1:19, percebemos que a atenção a PALAVRA DE DEUS é essencial para alcançarmos as bênçãos divinas, o apóstolo Pedro enfatiza tal verdade aos irmãos que receberam suas cartas, descobrimos então a razão de tal firmeza daqueles cristãos que passavam por tempos difíceis da diáspora, mas não abandonaram a fé, eles eram atentos.
Pergunto: será esta a causa de tantos cristãos pálidos na fé nos dias atuais? Em nossas reuniões está faltanto a PALAVRA ou ouvintes atentos ao que o ESPÍRITO diz a igreja? Verdade é que nós cristãos já sairmos de nossas casas para a igreja dispostos a SENTIR e não a PENSAR, queremos sentir emoção que nos faça pular, chorar, extravazar etc... (basta percebermos quando a maioria dos cantores começam a apresentarem suas cantarolas sem fim, que tão pobres em respaldos bíblicos, estoram nossos ouvidos, com seus gritos e sapateados), mas na hora da palavra, os crentes são incomodados a não ficarem dentro do templo, o que não puderam fazer antes, pensam que a hora da ministração da palavra é o momento oportuno para fazerem, triste, mas é nossa realidade!

Quão grandes bênçãos perdemos, se soubessemos que glorioso benefício nos trás estarmos atentos a PALAVRA DE DEUS, nosso conceito mudaria num instante, pois o que está atento as escrituras é: ensinado (Sl 119:8), repreendidos (Pv 1:23), a repreensão nada mais é que a tentativa de convencer o homem dos seus erros, que maravilha! Ao estarmos atentos somos também corrigidos (Pv 3:11;Hb 12:5), esta palavra é formada por três vocábulos gregos que significam: tornar novamente reto e implica corrigir doutrinas e crenças falsas que alguém possa ter. Ao atentarmos para à PALAVRA somos também instruídos (ou ensinados) em justiça (Sl 23:3b;2Tm 3:16,17), mas para isto o cristão necessita ter o desejo de aprender (Sl 25:4,5), queremos ser cheio do ESPÍRITO SANTO? DESEJAMOS SERMOS AVIVADOS? Atentamos então ao que está escrito em Atos 10:44, todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO ao estarem atentos a ministração da PALAVRA.
Não esqueçamos, a Bíblia é como luz para o caminho do cristão (Sl 119:105). É impossivel meditarmos nas SANTAS ESCRITURAS, estarmos atentos a ela e não amarmos a DEUS.

A perdição dos fariseus foi a recusa pela palavra viva - JESUS -, infelizmente a perdição de muitos crentes é a recusa pela palavra escrita - a biblia. Pois, se a ela rejeitarmos, literalmente, estamos rejeitando a JESUS. Precisamos atentar com mais diligência a esta tão grande salvação, conforme relatou o escritor aos hebreus(Hb 2:1-3), e só conheceremos o plano da salvação se examinarmos as escrituras (Jo 5:39) e estar atento, pois, a exposição da mesma. Estejamos, pois, atentos a PALAVRA DE DEUS, com o mesmo desejo que ELE esteá atento as nossas orações.

domingo, 20 de março de 2011

Soberba e Humildade: Lições que Aprendi com meus Mestres




Por Esdras Bentho

Soberba e Humildade: Lições que Aprendi com meus Mestres


Os leitores do Teologia & Graça estão cônscios que o editor deste blog não tem por hábito incensar a si mesmo com verbos que endossam os seus feitos, como se não existisse na blogosfera paladinos muito melhores do que ele. Primeiro, por que não sou ufanista e muito menos sofro da síndrome de Narciso. A Bíblia afirma que o soberbo atrai sobre si a afronta (Pv 11.2). Soberba (ARC), no referido texto, é a tradução do hebraico zadhôn (arrogância, presunção), termo empregado pelos irmãos de Davi a respeito de seu desejo de enfrentar o gigante Golias (1Sm 17.28). A lição prática extraída dessa perícope é que falar de seus atos e de suas intenções heróicas pode suscitar desconfiança, quer de pessoas boas, quer de pessoas más.Espera-se do sábio uma atitude modesta, sóbria e humilde – virtudes que adornam a vida do cidadão da pólis, como afirmava Aristóteles em sua Ética a Nicômaco. A Bíblia enfatiza categoricamente: “melhor é ser humilde de espírito com os mansos” (Pv 16.19a); e que “a soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18).



Incensar a si mesmo é uma atitude desaconselhável pelas Escrituras, pelos sábios e pelo bom siso. Homens como Pastor Antonio Gilberto, o mais notável mestre das Assembleias de Deus do Brasil, jamais atraiu atenção para si, mas colocou todo seu prestígio e conhecimento a favor da Escola Bíblica Dominical, missão que lhe rendeu impropérios, como por exemplo, ser chamado de “a besta de Apocalipse”, além de, sem sucesso, tentarem excluí-lo em certa Convenção. Com esse humilde servo do Senhor aprendi a não esmorecer diante dos desafios da educação cristã. Lembro-me quando, na Conferência da Escola Dominical em Fortaleza, o Pr. Antonio Gilberto, ministrando a respeito da interpretação bíblica, em um gesto humilde, carregado de amor pedagógico, no meio da palestra, pediu-me para que eu me pusesse em pé e apresentou-me como autor de uma obra de interpretação. Jamais pensei que alguém seria capaz de compartilhar seu crédito, confiança e brio com um autor novato. Eis aí um homem desapegado à glória que lhe atribuem.

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Fonte: Teologia & Graça - Pr. Esdras Bentho

quarta-feira, 16 de março de 2011

A falácia do Islã

A falácia do Islã


Seduzindo jovens de todas as faixas etárias, o islamismo tem reunido milhares de adeptos mundo a fora. Com preceitos totalmente antí-bíblicos e, até mesmo, anti-humanos, o islã tem criado verdadeiras armas ambulantes. Veja ao final do vídeo o jovem justificando-se à pergunta inquiridora da entrevistadora, em seu pensamento, ele irá ser recebido no paraíso por ter trucidado os infiéis. Ah! Quanta lavagem cerebral!

Quanta diferença entre a Bíblia - a verdadeira Palavra de Deus, com o Corão - as escrituras do islamismo. Enquanto a Bíblia contêm em sua páginas Sagradas mensagens de amor e salvação por meio da obra redentora de Jesus Cristo, o Corão registra mais a palavra guerra e ódio em detrimento da palavra amor. 

Pensemos nisso, será que estamos fazendo pela verdade aquilo que os islâmicos fazem pela mentira? 

Cordialmente,

Weder F. Moreira

sexta-feira, 11 de março de 2011

Família - Régis Danese



Família - Régis Danese

Nos últimos anos, nada foi mais atacado do que a família.
Em todos os meios de comunicação, sem nenhuma exceção, a pauta principal é levar, tendenciosamente, a libertinagem familiar. "Eu caso, se der certo bem, senão, largo". Frases como essas são ressonantes nos dias atuais. No meio artístico é louvável aqueles que se casaram e se separaram várias vezes, claro, dá mais ibope, não é mesmo?!
Todavia, nós sabemos que isso tudo é armadilha do nosso inimigo, pois ele quer, a todo custo, destruir a sociedade e para isso preciso destruir o cerne dela, a família.
Por isso, o louvor acima, explicita algo fundamental para nós cristãos que temos nossas famílias estruturadas, algo que devemos fazer sempre: agradecer a Deus por nossa família estar nas suas mãos.
Louvemos a Ele!

Cordialmente,

Weder F. Moreira 

sábado, 5 de março de 2011

Introdução Bíblica – Inspiração das Sagradas Escrituras - Síntese

Introdução Bíblica – Inspiração das Sagradas Escrituras - Síntese





Inspiração Bíblica: Definição, características e relações
Desde há muito tempo, as Sagradas Escrituras tem sido alvo de milhares de questionamentos a cerca de sua inspiração, bem como de sua validade e autoridade.
A grande pergunta que persiste ao longo dos séculos é: a bíblia é ou não é a Palavra de Deus?
Neste estudo iremos aprender como se deu a inspiração bíblica, bem como sua definição, característica e relações, veremos também algumas teorias e correntes de pensamentos teológicos a cerca do assunto.


Inspiração: Etimologia e Conceito
Inspiração vem da palavra grega theópneystos, que significa soprado por Deus.
Como conceito teológico, essa palavra diz respeito à intervenção divina no processo de transmissão escrita da vontade de Deus, conferindo aos textos sagrados o ar de sobrenaturalidade que lhes são peculiares.
É, portanto, o ato do Espírito Santo de usar o escritor sagrado, divinamente escolhido, para que este transcreva a mensagem do Senhor.


As características fundamentais da inspiração
Três características fundamentais são apresentadas como marca digital nos textos inspirados, são eles: a fonte divina, o ser humano como instrumento e a autoridade que repousa no texto original.

1 – Fonte divina
Deus é a fonte. A Bíblia tem como fonte Deus, é Ele que por intermédio dos patriarcas, profetas e discípulos, falou aos homens. Ele é a origem.

2 – O ser humano
Foi o canal de transmissão na qual Deus escolheu. Deus como ser supremo e ordeiro, respeitou o seu canal de transmissão, Ele não violentou a consciência do homem, mas considerou a experiência, sabedoria, vocabulário e estilo literário de cada escritor.


3 – A autoridade do texto
Se a fonte do texto é Deus, e se por intermédio dos escritores, homens inspirados pelo Espírito Santo, podemos concluir que o texto detém autoridade diante de questões doutrinárias e éticas, são aptas para conduzir o homem para um relacionamento digno com Deus.
O texto, portanto, detém a autoridade e não o escritor.


Inspiração e revelação
Inspiração e revelação são coisas distintas.
Inspirar quer dizer o ato de Deus conduzir o escritor para que este registre de maneira inerrante as verdades de Deus.
Revelar é o ato na qual Deus utiliza para se desvendar-se a Si mesmo diante dos homens através de sua Palavra escrita.


Inspiração e Iluminação
Inspiração e iluminação estão estritamente ligadas. Iluminação é a capacidade que Deus nos concede de entender e compreender Sua Palavra. Vale lembrar que este conceito está ligado a outras duas situações distintas dessa, veja uma delas:


1 – Percepção profunda da religiosidade de sua época, iluminação essa que dava condições para compreenderem o que Deus desejava que fosse escrito.


Inspiração e o propósito da revelação
“... que todos os homens se salvem, e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” (I Tm 2.4).


Teorias que tentam divergir da inspiração das Sagradas Escrituras

Teoria da Acomodação
Acomodar o texto sagrado aos acontecimentos do dia a dia.


Teoria da Contradição
Essa teoria diz que a Bíblia não é inspirada, pois há nela afirmativas que se contradizem. Todavia, vemos que estes supostos erros são, em sua grande maioria, erros de interpretação.

Teoria da Ignorância
A Bíblia, em nenhum momento esconde a condição cultural e intelectual dos escritores sagrados.
Segundo os proponentes dessa teoria, a inspiração e a inerrância são um paradoxo.
Pois, se os escritores sagrados são, em sua maioria, iletrados, seria impossível redigirem textos isentos de erros.

Teoria do Conflito
Afirmam que, de um lado temos o Senhor Jesus, conhecedor profundo dos mistérios de Deus e magistralmente além do Seu tempo, e, do outro, os apóstolos e discípulos, mergulhados na ignorância e tendentes as errôneas tradições dos judeus.
Concluem, então que, os autores da Bíblia, à exceção de Jesus, não poderiam redigir textos isentos de erros, uma vez que eles estavam propensos aos mesmos.






Inspiração: particularidades e provas
Sabemos que os manuscritos que temos hoje são cópias de cópias, haja vista que os originais se perderam durante os séculos. Todavia os escribas – indivíduos que copiavam o texto dos originais – exerceram de forma séria e ortodoxa a execução das cópias.


Inspiração dos autógrafos e cópias
A descoberta dos manuscritos do mar morto é, indubitavelmente, uma prova cabal a cerca da confiabilidade das cópias das Sagradas Escrituras.
Em 1947, nas montanhas de Qumran, nas proximidades de Jericó, foram encontrados vários manuscritos que confirmam que as cópias atuais são de procedência confiável.
Para se ter uma noção, dos vários manuscritos encontrados ali, o livro de Isaías – encontrado por inteiro – é igual ao que temos hoje, contendo apenas 17 letras diferentes da nossa Bíblia atual. Sendo que essas 17 letras não influem no texto de um modo geral.


Fidelidade do conteúdo
Os copistas desenvolveram técnicas a fim de prezarem cada vez mais pela fidelidade do conteúdo dos originais. Contavam as palavras copiadas, as letras, objetivando a integridade das cópias. Entretanto, surgiram ao longo desses processos erros não intencionais.


Os erros de transcrição
Apesar do cuidado dos copistas, no decorrer do tempo foram surgindo erros nas copas.
São erros pontuais e não intencionais. Estes não prejudicam de modo grave o texto Sagrado. São eles resultados dos longos períodos de transcrição que tinham que fazer.
Exemplo: I Reis 4.26 e II Crônicas 9.25. Qual o verdadeiro 4 mil ou 40 mil?
O erro era proveniente de três motivos: primeiro, ilegibilidade de alguns textos devido ao tempo, palavras ortograficamente mal escritas ou distração dos copistas.


Mediante isso, podemos perguntar: as cópias também são inspiradas? A resposta é clara e objetiva. Não! A inspiração sobrenatural do Espírito Santo de Deus operou-se apenas nos originais. Ou seja, somente nos autógrafos que a inerrância é plena. As cópias dependem de sua fidelidade aos originais. Se a cópia for fiel ao texto original, então temos o que chamamos de inspiração reflexiva, ou seja, inspiração que é refletida pela fidelidade ao texto original – que é o inspirado autêntico.


A Bíblia e o testemunho de Si mesma
São chamadas de evidências internas, pois são evidências que estão dentro da Bíblia.
II Tm 3.16; II Pe 1.21.


Provas da inspiração Bíblica
As declarações que a própria Palavra faz de Si mesma é, inquestionavelmente, coesa.
Ambos os testamentos reivindicam a autoridade máxima. “Assim diz o Senhor”; “e disse Deus”; “os mandamentos de Deus”; “nas palavras que o Espírito ensina”.
As afirmações feitas por Jesus constituem-se também uma forte prova da inspiração e autoridade da Bíblia. Portanto, acreditar em Jesus e questionar a Bíblia é ilógico e inadmissível. Mateus 5.17 e 18.
A profecia Bíblica é, nos dias atuais, a maior arma dos defensores da Palavra de Deus. Pois esta se constitui uma grande base, haja vista a exatidão do cumprimento e a capacidade de prever o futuro. Concluímos então que devemos estudar a fundo as profecias.
Existem também as evidências externas, que são aquelas que buscam comprovar a autoridade bíblica nos meios mais diversos, como por exemplo, a arqueologia. Vários achados arqueológicos estão comprovando as Sagradas Escrituras
A História da Igreja também comprova a inspiração bíblica. Teólogos e filósofos do século I d.C. confiaram na inspiração da Palavra.

Inspiração do Antigo Testamento
Os profetas eram muitíssimos respeitados, como foram eles, em sua maioria que escreveram o Antigo Testamento, compreende-se que escreviam sob autoridade e inspiração do Espírito Santo. Essa é única explicação para os milagres que eles operavam por intermédio de Deus. Os ministérios desses profetas idôneos estavam e estão acima de qualquer dúvida.


Os profetas e a rede seqüencial redativa
Esses profetas escreviam como que fazendo parte de uma espécie de rede seqüencial redativa, ou seja, cada um deles dava continuidade à redação feita pelo seu antecessor imediato.


A inspiração do Novo Testamento
Acredita-se que a inspiração do Novo Testamento, esteja profundamente ligada a poderosa transformação no dia de Pentecostes. Pois, sob a graça do Espírito Santo, os autores escreveram aquilo que Deus gostaria que eles escrevessem.


A igreja e as evidências da inspiração do Novo Testamento
As comunidades cristãs primitivas encaravam os textos do Novo Testamento como sendo de plena inspiração e autoridade.


Os pais apostólicos e as evidências da inspiração do Novo Testamento
A maneira como os pais apostólicos encaravam e tratavam o texto também comprava a inspiração bíblica. E com o elo ininterrupto entre os apóstolos do Novo Testamento e outras gerações, tem-se uma grande base para essa aceitação.


Inspiração bíblica e as diversas teorias
Existem três grandes movimentos teológicos que versam sobre vários assuntos. São eles: o ortodoxo, o modernista ou liberal e o neo-ortodoxo.


O movimento ortodoxo
Teve início nos primórdios da igreja, surgiu para combater a oposição imposta pela religião judaica e os diversos movimentos heréticos.
Esse movimento defende que a Bíblia é a Palavra de Deus e plenamente inspirada. Sendo ela a fonte primordial para nossas vidas. Acreditam eles que a Bíblia é verdadeira e fiel a tudo quanto diz.
Período patrístico: quando a filosofia na Idade Média era desempenhada por padres que buscavam na filosofia meios de salvar almas pelo apelo da razão.
Período escolástico: Após a influência dos bárbaros na cultura do império Romano, Carlos Magno resolveu, em parceria com a Igreja Católica, contratar padres para lecionar matérias para resgatar a cultura novamente.

O movimento liberal ou modernista
Surgiu no século XVIII, mas ganhou força no século XIX. Com pressupostos anseios de modernizar algumas doutrinas obsoletas do movimento ortodoxo, o liberalismo teológico concretizou-se como uma grande praga. Alegando que a Bíblia não é plenamente inspirada, e que também não é a Palavra de Deus, mas há contem. Acreditavam que a Bíblia tinha muita influência dos mitos e lendas judaicas. Segundo esse movimento, a Bíblia só não contém erro nos assuntos ligados a salvação, entretanto, em outras partes “secundárias” elas contem erros.


O movimento neo-ortodoxo
O movimento neo-ortodoxo surgiu no século XX para rebater os erros do liberalismo, resgatar e impor mais severamente as doutrinas ortodoxas. São proponentes dessa corrente teológica Karl Barth, Rudolf Bultmann e etc..
Acreditam que a Bíblia é inspirada a partir do momento que o homem busca se aproximar de Deus.
Demitizante: teoria desenvolvida pelo teólogo existencialista Rudolf Bultmann, que diz que a Bíblia por conter muitas influências de mitos e lendas, devia ser demitizada, ou seja, deveria ser despojada desses equívocos para ser inspirada.
Encontro pessoal: teoria desenvolvida por Karl Barth, dizia que a Bíblia é a Palavra de Deus à medida que o leitor tenha um reencontro com o Sagrado, que está registrado na Bíblia.
* Existencialismo: doutrina que dá ênfase na existência do homem e não em sua essência. Prioriza os viver aqui e desfrutar bem, do que com questões metafísicas, ou seja, transcendentes, como por exemplo, a alma.

Falsas teorias a cerca da inspiração bíblica
Existem várias teorias que tentam explicar como se deu a inspiração das Sagradas Letras, vejamos algumas:

Teoria da inspiração natural
Ensina que a Bíblia foi escrita por homens dotados de gênio e força intelectuais especiais como Sócrates, Camões, Rui Barbosa. Esta teoria nega o sobrenatural de Deus.


Teoria da inspiração comum
Ensina que a inspiração é a mesma de hoje, que nos vem quando oramos, ensinamos e pregamos.
Essa teoria peca no sentido de equiparar a inspiração normal a inspiração bíblica. Pois, a inspiração que o Espírito nos concede hoje é dada conforme a medida de busca de cada crente, ao posso que a inspiração bíblica não admite essa inspiração gradual. A da Bíblia era temporária.


Teoria da inspiração parcial
Ensina que algumas partes da Bíblia são inspiradas outras não.


Teoria do ditado verbal
Ensina que a inspiração é somente quanto às palavras, ou seja, o escritor não tinha espaço para seu estilo. Essa teoria encara a inspiração como sendo um ato mecanizado, pois esta teoria faz com que os escritores fossem verdadeiras máquinas que escreveram sem qualquer noção.


Teoria da inspiração das idéias
Diz que Deus inspirou as idéias, mas não as palavras. Ora, o que é palavra senão a expressão do pensamento?! Ninguém pode separar idéia de pensamento. Estão intrinsecamente ligadas.


A teoria da inspiração plenária
Essa teoria baseia-se em dois fundamentos: a verbalidade e a totalidade.
Verbalidade no sentido de que é por pensamento e palavra.
Totalidade no sentido de que é em sua plenitude, de Gênesis a Apocalipse, em todas as páginas e em todos os assuntos. Encaramos essa teoria como a verdadeira.
Acreditamos que em todos os assuntos, sejam eles históricos, científicos, geográficos e etc. a Bíblia é a palavra certa e verdadeira.
Nessa teoria entendemos que a consciência de cada escritor foi preservada, bem como seus conhecimentos e estilo.
Essa teoria deixa clara que após a finalização do último livro da Bíblia, encerrou-se a inspiração sobrenatural, ou seja, nenhum escritor tornou-se super santo, compreende-se que após a inspiração sobrenatural eles voltaram a ser como eram antes, sujeito aos erros como todos os homens. Já mencionamos que a infalibilidade não se encontrava nos escritores, mas sim no texto.


Essa síntese, foi ministrada por mim na aula do curso teológico do IBAD, núcleo de Ituverava, sub-núcleo de Guará.

Weder F. Moreira

quinta-feira, 3 de março de 2011

A graça divina nos fez sorrir

A GRAÇA DIVINA NOS FEZ SORRIR

Por Antonio Adson


É glorioso meditarmos sobre a graça de DEUS, graça esta que foi manifestada abundantemente, trazendo em suas asas salvação a todos os homens (Tt 2:11), satisfazendo assim o desejo do CRIADOR, pois "...quer que todos os homens se salvem..."; é maravilhoso entendermos que DEUS se compraz em trazer alegria ao coração do homem (SL 4:7; IS 12:3-6; LC 2:10; RM 14:17).
Se o pecado traz as mais terríveis agruras ao coração humano, a graça divina o faz sorrir, ela nos refrigera a alma (SL 23:3), produz em nossos lábios um novo canto, um hino de louvor e adoração ao nosso DEUS (SL 40:3).
Quem tem um encontro com a graça divina jamais almeja a velha vida outra vez, por ela, sem merecermos, alcançamos o que era impossível obtermos: a salvação (EF 2:8).
Ela vem até nós miseráveis pecadores, trazendo perdão e misericórdia. Se quisermos ser libertos do pecado, recorramos pois a graça (RM 6:20). Se desejamos crescer em CRISTO, não devemos rejeitá-la(2PD 3:18), ela é a água para alma sedenta (PV 25:25).
São inumeráveis os testemunhos registrados nas sagradas escrituras e também no curso da história de vidas que tiveram um encontro com a graça de DEUS. O que dizer de Maria Madalena? Sem esperança alguma na vida, mas foi alcançada pela graça. Que dizer de Bartimeu? Do homem de Gadara? Do malfeitor da cruz? Que dizer de nós? É algo realmente glorioso, proclamamos, pois esta graça aos perdidos, para que assim como nós venham sorrir também.