quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Diná: Quando a Justiça é violada

Diná: Quando a Justiça é violada


Gênesis 34. A filha de Lia com Jacó, Diná, toma uma decisão precipitada. Ela deseja ver e conhecer as filhas da terra. Seu objetivo era observar os costumes e as práticas das filhas da terra do povo que habitava Canaã. A influência das filhas do "mundo"seria fatal.
Ao chegar em terra estranha, a consequência de sua decisão mostra a face.

Diná (Hb. Justiça) foi injustiçada por Siquém que a possui, violou e a humilhou. Há resultados de se buscar influências e tendências de pessoas lá fora: violação e humilhação.

A ação precipitada de Diná causou a batalha entre Simeão e Levi contra os siquemitas. Se não fosse o terror de Deus invadir a terra e as cidades daqueles povos, Jacó e seus familiares seriam destruídos.

A justiça (Diná) não devia ter tomado essa decisão (v. 1).

Quando a justiça é violada, a humilhação ocorrerá.

Pensemos e oremos antes de tomarmos decisões.

Weder F. Moreira

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pérola do dia

Pérola do dia
 
 
Pérola do dia: O terceiro evangelho e Atos dos Apóstolos foram escritos por Lucas e endereçados a Teófilo (gr. Aquele que ama Deus ou Amigo de Deus). Teófilo foi provavelmente um alto alto funcionário do governo que converteu-se a fé, haja vista que o Dr Lucas utiliza o vocativo excelentíssimo para designar Teófilo, vocativo este usado apenas para autoridades governamentais. Teófilo não foi apenas... o primeiro leitor e receptor do terceiro evangelho e Atos, mas foi o patrocinador para que essas obras fossem escritas. Teófilo foi o mecenas que subsidiou os dois tratados escritos pela pena do doutor amado.
Aqueles que amam a Deus e são seus amigos, não medem esforços ou recursos para investir na obra de Deus. Você é um Teófilo?
 
Weder F. Moreira

domingo, 27 de janeiro de 2013

Os dois adjetivos de uma mulher especial

Os dois adjetivos de uma mulher especial



Em 1 Samuel 25.3 encontramos o seguinte texto: "Chamava-se o homem Nabal, e sua mulher chamava-se Abigail; era a mulher sensata e formosa; o homem porém, era duro, e maligno nas suas ações; e era da casa de Calebe".

Abigail recebeu do escritor sacro e inspirado por Deus, dois adjetivos: sensata e formosa. É importante notar que sensatez vem antes do adjetivo formosura. Será que isto tem algo a nos revelar?

A sensatez é o juízo sendo executado, ou seja, uma pessoa possuídora de juízo colocando em prática o juízo que possui. Isto é sensatez.
O que torna Abigail uma mulher especial é justamente isto, pois além de se formosa ela tem um adjetivo que está acima e primeiro da sua formosura. "... era a mulher (Abigail) sensata (primeiro lugar) e formosa (segundo lugar)..."

Uma mulher apenas formosa não tendo, antes de tudo, sensatez é, na verdade, vazia. Apenas a formosura torna a mesma feia e digna de ser ridicularizada. Mas a sensatez acentua e afeiçoa ainda mais a beleza de uma mulher.

Há belas mulheres no mundo, mas poucas especiais. Há mulher formosas na aparência, mas horríveis em conteúdo. A formosura sozinha torna indecorosa. Abigail era diferente e especial porque sua sensatez vinha antes de sua formosura. A formosura desprovida do item primaz - chamado sensatez - fará com que loucuras bestiais sejam efetuadas.

O que faz uma mulher ser especial e estimada com Abigail?
Se há belas e formosas mulheres no mundo, o que fará com que uma seja especial?
Abigail não tinha apenas formosura, mas, acima de tudo, sensatez. A sensatez de uma mulher é tão preciosa que sua beleza é realçada.
É como se fosse um ourives (sensatez) lapidando a mais bela pedra preciosa (formosura). A sensatez de uma mulher esculpe ainda mais sua beleza, isso torna ela especial.

O que torna uma mulher especial é ela ter a ordem certa dos adjetivos: sensatez e formosura. Afinal, antes de ser bela precisa-se ser sensata.
As mulheres especiais recebem o adjetivo de sensatez antes do de formosura.

A formosura um dia acabará, restará o que você é. Desejo que seja especial.

Weder F. Moreira

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


A CRUZ, NOSSA GLÓRIA!

 

Já declarei minha frustração com o fato de que a cruz foi posta de lado no louvor e na pregação atuais. No visual, alguns a trocaram pela estrela de Davi. Nos cânticos, foi substituída por expressões vazias, como “voar nas asas do Espírito”. Há um cântico que fala do rio que salva. É a salvação aquática, não pela cruz. Muitos púlpitos pregam o trono do cristão na terra (riquezas, saúde plena, vida sem problemas), não o chamado de Jesus para tomar a cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23).

A cruz é ofensiva ao pecador. Ela declara que nossos esforços nada valem para a salvação e que nossa virtude não nos justifica diante de Deus. A cruz diz o que somos sem meias palavras. Ela declara que somos pecadores e que precisamos do perdão que vem dela. Há hoje muito falatório com o nome do Espírito Santo, mas será que o Espírito leva a afastar-se da cruz e a perder o fascínio por ela? O Espírito apaga a cruz na vida da igreja? Sem a cruz a igreja não existe. Nossa redenção efetuou-se nela: “E eles cantavam um cântico novo: Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.9). Somos o povo formado pelo sangue vertido na cruz.
A cruz declara a falência dos homens, mas também o poder de Deus: “Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” (1Co 1.18). Para um mundo em trevas, a cruz não faz sentido, mas foi ela que Deus escolheu e que o Filho aceitou. É nela que o Salvador oferece perdão aos pecadores. Pregação que não exalta a cruz, culto não faz a cruz brilhar e cânticos que não avultam a cruz em nosso coração, falharam.
No salão de cultos da PIB de Nova Odessa está o texto de 1Coríntios 1.23: Bet mes sludinam Kristu krusta sisto (Mas nós pregamos a Cristo crucificado). Isto deveria estar impregnado na vida de cada igreja. Os judeus queriam sinais. Há cristãos com alma judia. Querem sinais de todo jeito. Os gregos queriam sabedoria. Há cristãos com alma grega. Querem filosofar. Deus propõe a cruz. Não há outro plano. É a cruz. Ela simboliza a religião verdadeira: a linha vertical, na direção de Deus. A horizontal, na direção dos homens. Graças à cruz podemos nos relacionar bem com Deus e com os homens.
Não se apague a cruz da nossa mente e do nosso coração. Somos o povo da cruz. Ela é a nossa glória. “Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo…” (Gl 6.14).
De um fascinado pela cruz,
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho