domingo, 31 de outubro de 2010

Martinho Lutero - O Filme

Martinho Lutero - O Filme

Em 31 de outubro de 1517, na cidade de Wittemberg, Martinho Lutero, pregou na porta da Igreja do Castelo, naquela cidade, as 95 teses que deram início ao movimento reformista.
Em comemoração a esse dia de muitíssima relevância para nós cristãos protestantes, posto aqui esse filme que retrata, de maneira sucinta, a vida de Martinho Lutero e a Reforma Protestante. Vale a pena vê-lo. Que seja de edificação para muitos.




Em Cristo, o Deus que iluminou a vida de Lutero,

Weder F. Moreira

Te adorarei - Anderson e Ediel

Te adorarei - Anderson e Ediel

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

5 Pilares básicos da falaciosa Teologia da Prosperidade

5 Pilares básicos da falaciosa Teologia da Prosperidade



Nos últimos anos, muito tem se falado a cerca da falaciosa Teologia da Prosperidade.
Nos púlpitos, ensinamentos tem sido ministrado, nas salas de aula de Escola Dominical e de educação teológica também, matérias e artigos tem sido publicados em grande escala. Isso é, por sinal, muito bom.
Ao que parece, está havendo uma grande mobilização de líderes para coibir a difusão dessa Teologia enganosa e os seus fomentadores. Glória Deus!

Entretanto, por estar estudando o assunto recentemente, senti-me no direito de passar aos amados leitores o que refleti a cerca do assunto.

Sabemos muito bem que a Teologia da Prosperidade propagada nos EUA, é a que influi na comunidade cristã brasileira. Com origem na vida de Essek W. Kenyon (1867-1948) a aludida teologia vem ganhando, desde então, muitos adeptos.

Para entendermos basicamente o quão errônea é essa doutrina, vejamos os cinco pilares que são a base de toda sua estrutura.

1 - A teologia da prosperidade entende que todos os cristãos devem prosperar, desde que se transformem em fiéis e devotos dizimistas e ofertantes.

2 - A teologia da prosperidade entende que todos os cristão devem prosperar, desde que se tornem plenamente conhecedores de seus direitos de prosperidade, assegurados pela Palavra de Deus.

3 - A teologia da prosperidade entende que todos os cristãos devem prosperar, desde que saibam reivindicar e exigir junto a Deus o cumprimento desses direitos.

4 - A teologia da prosperidade entende que todos os cristãos devem prosperar, desde que saibam permanecer firmes e convictas em suas exigências junto a Deus.

5 - A teologia da prosperidade entende que todos os cristãos devem prosperar, desde que estejam libertas de influências ou possessões demoníacas.

Diante do exposto, vejamos a refutação, uma-a-uma, de cada pilar.

1 - A hipervalorização do dízimo e o papel extra da oferta
O dízimo é uma ordenança de Deus, porém, não deve ser valorizado como um sinal de negociata com Deus. "Dei meu dízimo, agora quero minha riqueza". Não é assim que funciona, Deus não é nosso servo e muito menos escravo. O Todo-Poderoso não aceita o dízimo em sentido de barganha. Não! Ele abençoa a vida de quem busca, mesmo no pouco, manter sua fidelidade a Ele. É preciso dar por livre e espontânea vontade, nem com tristeza ou por necessidade, mas sim com alegria (2 Co 9.7).
As ofertas não são garantias de riquezas terrenas. Não é um seguro que se paga que cobre qualquer dificuldade e logo da resultado. Não! Somos ofertantes porque isso é um sinal de fidelidade e agradecimento a Deus, não um seguro-previdência. Outrossim, não importa o valor, desde que seja compatível e proporcional - tem cristãos que podem ofertar certa quantia, mas não dão, pois, acham ser muito, isso é avareza e avareza é pecado (I Co 6.10).
Para complementar, leia a passagem de Lucas 21. 1 - 4.

2 - Um direito inexistente (engloba os pilares 2,3 e 4)
O homem não têm direito nenhum de reivindicar e exigir de Deus sua prosperidade material.
Deus derrama as bênçãos como bem lhe aprouver (Ec 3. 9 - 15).
Ademais, somos nós que somos servos e não o contrário. É Deus que é soberano e magnífico, nós, apenas somos necessitados de sua misericórida (Lm 3.22).
Não temos direito algum de exigir riquezas materiais diante do Criador. Esse é um grande problema para os fomentadores da teologia da prosperidade, pois, eles trocam o Deus Todo-Poderoso, Criador do Universo, e o colocam como servo e o ser humano, miserável e pecador, como o senhor. Quanta presunção! Senhor só existe um, é o Pai da Eternidade, a ele glória e honra eternamente ( Rm 11. 33 - 36).

3 - A satanização da pobreza
Para os propagadores da teologia da prosperidade, permanecer pobre depois de saber dos "direitos" que a Palavra de Deus garante, é estar escravizado por satanás.
Alguns chegam ao cúmulo de dizer que é pecado ser pobre (então sou o mais miserável, risos).
Porém, à luz das Escrituras esses argumentos e pressupostos caem por terra. Não estou dizendo aqui, que não devemos buscar melhorias de vida, pelo contrário, o cristão deve sim, porém, sem exigir ou negociar com Deus.
Deus é abençador, mas, tudo depende dEle e não de mim. Quem sou eu para exigir riquezas
de Deus?
Além do mais, os ditos profetas dessa teologia, não enxergam os fatores que rodeiam os mais pobres, não procuram ver as raízes estruturais da pobreza, do desemprego, os interesses gananciosos por detrás da concentração de renda. Simplesmente, ignoram isso tudo e atribuem a possesão demoníaca.
Faça essa reflexão.

A teologia da prosperidade exalta engonosamente as riquezas materiais em detrimento de outras prosperidades em nossas vidas. Você é rico espiritualmente? Tem boa saúde? Falta o alimento?
Nosso Deus deseja que sejamos prósperos (Sl 35.27) - não apenas materialmente, mas, no sentido de uma vida plena a ser buscada diariamente pela fé em Jesus e viver segundo o seu exemplo.
Pensemo-nos nisso. As vezes somos prósperos e nem percebemos.


Em Cristo, o Deus que abençoa e prospera aqueles que Ele deseja,

Weder F. Moreira

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Os Ateus estão na frente

Os Ateus estão na frente

Durante essa semana, deparei-me diante de uma reportagem assombrosa.
Na edição de número 232 da conceituada Revista Galileu, publicada mensamente pela Editora Globo, uma pesquisa revela algo que deixou-me um tanto surpreso, confesso, fiquei pasmado!
Enquanto folheava a revista à procura de alguma matéria e/ou artigos interessantes, deparei-me, na página 36, com um tema que logo advertiu-me: Que pecado! Ateus são grupo que mais conhece religião. Diante da temática, comecei a ler.
A reportagem declarava que uma pesquisa feita nos EUA, onde foram entrevistados 3412 pessoas, revela que os ateus e agnósticos sabem muito mais de religião do que os judeus, mórmons, protestantes e católicos. Foram feitas 32 perguntas sobre três tópicos: Bíblia, tradições religiosas do mundo e relação entre Igreja e Estado.

Os que negam ter religião, ou seja, os ateus, acertaram em média 20,9, seguidos por perto por judeus (20,5) e mórmons (20,3). Bem abaixo da média estão os protestantes e os católicos, 16 e 14,7 respectivamente.

De acordo com o instituto de pesquisa Pew Research Center, muitos protestantes não identificavam e nem conheciam sequer a história de Martinho Lutero, dado que evidencia o quão desiformado e despreparado encontra-se muitos cristãos que professam a fé, porém, desconhece a origem de sua crença.
No quesito Bíblia, os mórmons e alguns grupos evangélicos se saíram melhor.
"Os Evangélicos têm a cultura de ler as Escrituras, os protestantes se apoiam na Bíblia desde o ínício", diz o Jorge Claudio Ribeiro, professor de Ciências da Religião na Pontífica Universidade Católica (PUC-SP).

Fato é que, ateus conhecem e entendem mais do que muitos cristãos e católicos por aí. O que vergonhoso.
Diante do exposto, pergunto: não está na hora de mudarmos esta situação? Pondere sobre isso.
Leia Provérbios 3.13


Em Cristo, o Deus que dá sabedoria e conhecimento a todos que buscam,

Weder F. Moreira

domingo, 24 de outubro de 2010

Ufa! Um pouco de Criacionismo - Dr. Jobe Martín

Ufa! Um pouco de Criacionismo - Dr. Jobe Martín

Após longa espera, enfim, minha digníssima professora de Biologia, mostrou o outro lado da "moeda" no assunto que diz respeito a origem do mundo e o surgimento das espécies. Na última sexta-feira, dia 22 do corrente mês, fui surpreendido pelos vídeos abaixo, que falam e evidenciam a respeito do Criacionismo. A fim de mostrar aos leitores deste humilde blog, achei os vídeos no site Youtube e os transcrevi. Peço para que você veja e note o quão maravilhoso é nosso Deus-Criador.






Cordialmente,

Weder F. Moreira

sábado, 23 de outubro de 2010

IDENTIFICANDO SEITAS E HERESIAS - (Testemunhas de Jeová) - Parte III

IDENTIFICANDO SEITAS E HERESIAS - (Testemunhas de Jeová) - Parte III

3. “Um outro Evangelho”

(Contestação)

A – Definição: Evangelho significa ‘boas novas’, isto é, o anúncio da salvação oferecida gratuitamente por Deus, através de Jesus Cristo.


I - Salvação pela graça


> Ef 2.8-9; Rm 10.8-11; João 5.24


II - Salvação pelas obras


> Gálatas 2.16,21; At 15.20; Lv 7.26; 1Jo 3.16


(Uma vez que eles pregam a salvação pelas obras, eles acreditam que para ser salvo tem que se pertencer à religião deles e seguir todas as suas ordenanças, como por exemplo, não receber nem doar sangue. Para justificar eles usam os textos bíblicos que proíbem comer sangue, o que evidentemente não tem nada a ver; aliás, a transfusão de sangue só veio a ser realizada em 1818, dezessete séculos depois de a Bíblia ser escrita).


Mas se o sangue é vida, não devemos dar a vida por nossos irmãos?


B - Pressupostos do Evangelho (as boas novas de salvação só têm sentido porque...)


I – Nós temos uma alma;


II – Existe uma salvação no céu;


III – Existe uma condenação no fogo eterno.


I - Existência da alma
> Ez 18.20-21 (Eles usam este versículo para dizer que o homem não tem alma, mas é uma alma, e assim, a alma morre quando a pessoa morre). Acontece que o termo morte na Bíblia tem o significado de separação, e não de extinção. Ver Gn 2.17; Jo 11.26


> [Ec 9.5,6] (Este versículo é usado por eles para dizer que morrendo a pessoa, ela não tem mais consciência de nada, pois ‘a sua memória fica entregue ao esquecimento’). Acontece que o termo ‘memória’ não se refere à memória da pessoa que morreu, mas à lembrança que os vivos têm dela. Compare o mesmo termo usado em Mc 14.9; 1Co 11.24.


Por outro lado, a palavra-chave de Eclesiastes é ‘debaixo do sol’; isto significa que este livro só focaliza a vida aqui nesta terra, e não após a morte.

Outras provas de que a alma é distinta do corpo e que sobrevive após a morte física:


> 1Rs 17.21-22; Mt 10.28;


Ap 6.9-10; Lc 23.43


II - Salvação: céu
Eles dizem que somente 144.000 é que são filhos de Deus e que vão para o céu; os demais são da ‘grande multidão’ e viverão na terra.


Mas a Bíblia não faz diferença; todos que creem e aceitam Jesus são filhos de Deus com esperança celestial.


> Jo 1.12; Gl 3.26-28;


> Fp 3.20; 1.21-23; 2Co 5.8


> [Sl 37.9-11,25,29; Mt 5.3,5,8,12] (estes textos são usados por eles como prova de que viverão na terra). Acontece, porém, que devemos analisar o contexto. O salmo de Davi não era um salmo profético; e Davi falava da sua experiência (vers.25). Ele via que os ímpios morriam logo e que os justos viviam mais, isto é, herdavam a terra.


> Ap 7.4-8,9-15; 11.19 (Estes textos provam que: os 144.000 são israelitas, não testemunhas de Jeová; também provam que a ‘grande multidão’ está no céu (diante do trono), e servem a Deus no seu templo (que também está no céu).


III - Condenação:
fogo eterno (para eles o inferno é a sepultura comum da humanidade, onde não há tormento). Porém, mesmo que no original a Bíblia fale de ‘hades’, ‘sheol’ e ‘geena’, a idéia de fogo eterno é claramente descrita, inclusive por Jesus, como o ‘fogo que nunca se apaga’. A razão do fogo não se apagar é clara: o tormento é eterno.


O ‘hades ou sheol’ corresponde ao estado intermediário, onde as almas dos ímpios permanecem da morte física até o juízo final. O ‘geena’ corresponde ao lago de fogo citado várias vezes em Apocalipse. (Para eles o lago de fogo é um lugar de destruição, não um lugar de tormento).


Ver a descrição de Jesus, do fogo que nunca se apaga, como também que o rico estava atormentado ‘na chama’.


> Mc 9.43-48; Lc 16.19-31;


> Ap 19.20; 20.1-3,7-10,15; 21.8


Comparar também os versículos seguintes: a besta e o falso profeta foram lançados no lago de fogo. Eles foram destruídos? Não, pois mil anos depois eles ainda estavam lá, quando satanás foi também lançado no mesmo lugar e, segundo a Bíblia, serão atormentados para todo o sempre. Se satanás, a besta e o falso profeta não foram destruídos no lago de fogo, então todos os ímpios que também serão lançados ali, não serão destruídos, mas sofrerão eternamente.


C - Mais uma resposta exigível (eles costumam perguntar se Deus é amor, como pode mandar uma pessoa para o inferno). Acontece que Deus não manda ninguém para o inferno, a pessoa vai porque quer. Deus pagou um preço infinitamente caro, o sangue do seu Filho, para dar a salvação a todos quantos crerem. O inferno não foi feito para o homem, mas para o diabo e seus anjos; mas se o homem rejeita a salvação gratuita que Deus oferece, ele acabará no inferno junto com o diabo...


> Jo 3.16-19; 12.47-48;


> Mt 25.41,46


Conclusão: o evangelho pregado pelas TJ é totalmente desmentido pelas Escrituras Sagradas, portanto, eles também pregam ‘um outro evangelho’...


Conclusão Final


Temos a verdadeira Palavra de Deus, mas também uma grande responsabilidade: aprender mais da Verdade para poder resgatar essas almas da perdição.


> 2Co 2.17; 2Tm 2.15; Pv 24.11-12;


Jd 21-23; 1Co 9.16-23; Jo 9.4


Artigo enviado pelo meu amigo e companheiro, Anísio Rodrigues.

Cordialmente,

Weder F. Moreira

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

IDENTIFICANDO SEITAS E HERESIAS - (Testemunhas de Jeová) - Parte II

IDENTIFICANDO SEITAS E HERESIAS - (Testemunhas de Jeová) - Parte II

Texto temático: 2Co 11.4

2. “Um outro Espírito”

(Contestação)


A - O Espírito Santo é ou não é uma Pessoa?


> Jo 14.26; 16.13; At 5.3-4; Ef 4.30 (somente uma Pessoa pode ouvir, ensinar, entristecer-se, etc.)


> [Lc 24.39] (este versículo é usado por eles para dizer que se um espírito não tem carne nem osso, então o Espírito Santo não pode ser uma Pessoa).


Acontece que nunca dissemos que o Espírito Santo é uma pessoa física; nós dizemos que Ele é uma Pessoa espiritual, isto é, um Ser divino com personalidade, que pensa, que tem sentimentos, etc).


> [At 7.55-56] (este é outro versículo usado por eles; eles perguntam por que Estêvão só viu a Deus e Jesus à sua direita, mas não viu o Espírito Santo?).


A resposta é evidente: o Espírito Santo estava cumprindo a sua missão na terra.


> At 10.19-20 O Espírito Santo falou diretamente com Pedro. Este versículo é para que nós possamos desmentir outro argumento deles. (eles dizem que uma evidência de que o Espírito Santo não é Pessoa é que Ele sempre falou através de pessoas humanas).


B - Outra resposta imperiosa


> Is 44.3; Rm 6.3; Gl 3.27; Ef 3.17


(Eles gostam de perguntar como se pode ser cheio de uma pessoa, ou batizar-se numa pessoa, ou como pode uma pessoa derramar-se). Resposta: Quando a Bíblia fala de batizar-se no Espírito Santo, ou ser cheio do Espírito Santo, ou derramamento do Espírito Santo, ela está usando a simbologia referente ao Espírito Santo. O Espírito Santo é simbolizado como fogo, azeite, vento e água. Simbolicamente como água, Ele é derramado e podemos ser batizados nele. Por outro lado, se podemos ser batizados em Jesus, revestidos por Jesus e habitados por Jesus (que é uma Pessoa), por que não podemos ser cheios e batizados na Pessoa do Espírito Santo?


Conclusão: em vista do que a Palavra de Deus nos revela, temos que novamente concluir que as TJ acreditam em ‘um outro espírito’...


Artigo enviado pelo meu amigo e companheiro, Anísio Rodrigues.

*Não perca a continuação desta matéria...


Cordialmente,
 
Weder F. Moreira

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

IDENTIFICANDO SEITAS E HERESIAS - (Testemunhas de Jeová)

IDENTIFICANDO SEITAS E HERESIAS - (Testemunhas de Jeová)

 Texto temático: 2Co 11.4


Introdução

Neste estudo provaremos que as TJ pregam:

1 - “Um outro Jesus”;
2 - “Um outro Espírito”;
3 - “Um outro Evangelho”.


Inicialmente, devemos esclarecer a nossa crença na doutrina da Trindade. Lembremo-nos de que as testemunhas-de-jeová gostam de dizer que a palavra ‘trindade’ não existe na Bíblia e que, portanto, não pode ser verdadeira. A palavra realmente não consta, mas a doutrina da Trindade consta do Gênesis ao Apocalipse. Aliás, a palavra ‘Trindade’ nem existia quando a Bíblia foi escrita e ela foi cunhada exatamente para retratar a doutrina esposada pela Bíblia. Por outro lado, a palavra ‘onisciência’ também não existe na Bíblia e nem por isso Deus deixa de ser onisciente.


Assim, antes de tudo, faz-se necessário salientar os fundamentos da doutrina da Trindade. Nós cremos em um único Deus, eternamente subsistente em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus; no entanto, não são três deuses, são um só Deus. Um só Deus composto por três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Com isto em mente, vamos à contestação das doutrinas das ‘Testemunhas de Jeová’.


1. “Um outro Jesus”


(Contestação)

A - Jesus é ou não é Deus?
> Is 43.11; Lc 2.11


(Vemos que no AT Deus falou que fora dele não há Salvador. E no NT vemos que Jesus é anunciado como sendo o Salvador. Conclusão: Jesus só pode ser Deus).


> Is 44.6; Ap 1.17-18


(No AT Deus se apresenta como o primeiro e o último. No NT deparamo-nos com Jesus declarando que é ‘o primeiro e o último’. Como conciliar essas duas afirmações se Jesus não fosse Deus?)


> Mt 4.10; Hb 1.6


(Jesus deixa claro que somente Deus pode ser adorado. Mas em Hebreus o autor sagrado diz que Deus ordena que todos os anjos devem adorar a Jesus. Conclusão: Jesus é Deus).

As Testemunhas de Jeová não tinham resposta para esta contradição, uma vez que na sua própria Bíblia eles eram desmentidos quando diziam que Jesus não era Deus verdadeiro. Na edição de 1967 da Bíblia deles, continha a ordem de que os anjos deviam adorar a Jesus. Então, na edição de 1984, eles trataram de mudar as palavras bíblicas.


>Tradução do Novo Mundo, 1967, Hb 1.6: “Mas, ao trazer novamente o seu Primogênito à terra habitada, ele diz: ‘E todos os anjos de Deus o adorem’.”;


>Tradução do Novo Mundo, 1984, Hb 1.6: “Mas, ao trazer novamente o seu Primogênito à terra habitada, ele diz: ‘E todos os anjos de Deus lhe prestem homenagem’.”


> Jo 8.58-59; Jo 10.30-33


(Vemos que Jesus declarou: ‘antes que Abraão existisse, eu sou’. Com esta declaração Jesus se identificava com o Deus verdadeiro que falara a Moisés em Ex 3.14. Por reconhecerem esta implicação, os judeus quiseram apedrejar a Jesus.)


Para contornar mais essa evidência da divindade de Jesus, as TJ mudaram a tradução do texto original que dizia: ‘antes que Abraão existisse, eu sou’, para ‘antes que Abraão existisse, eu tenho sido’.


> Is 43.10; Jo 1.1


(Vemos que Deus declara que ‘antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá’. Porém, as TJ traduzem Jo 1.1 assim: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era [um] deus”. Conclusão: a própria tradução deles contradiz as suas doutrinas.)


Ou Jesus é Deus verdadeiro, conforme nós cremos, ou não poderá ser deus nenhum. A conclusão é óbvia...


B - Jesus não morreu numa cruz?


> Jo 19.17-19


(Estes versículos deixam absolutamente claro. Porém, as TJ dirão que a palavra ‘cruz’ deve ser traduzida por ‘estaca de tortura’ e que, portanto, este foi o instrumento no qual Jesus foi supliciado. Como provar que eles estão errados?)


> Mt 27.37; Jo 20.25


Basta analisarmos esses versículos e provaremos que as TJ estão enganadas. Mesmo na Bíblia deles, consta que a inscrição ordenada por Pilatos foi colocada por cima da cabeça de Jesus; e por outro lado, Tomé declarou que queria ver nas mãos de Jesus o sinal dos ‘cravos’.


Se imaginarmos Jesus pregado numa cruz de braços abertos, e compararmos com as imagens que as TJ publicam em que Jesus está pregado numa estaca, veremos a incompatibilidade. Nas imagens deles a inscrição de Pilatos está por cima das mãos de Jesus, e não ‘por cima da cabeça’, como diz a Bíblia; e as mãos de Jesus estão pregadas por um prego, e não por ‘pregos’, como diz a Palavra de Deus. Somente na cruz é que aparecem os dois pregos que pregaram as mãos de Jesus.


Mais uma vez vemos que eles se contradisseram e deixaram escapar a falsidade de sua tradução.


C - Com que corpo Jesus ressuscitou?


> Lc 24.39-43; Jo 20.26-27


(As TJ afirmam que Jesus não ressuscitou com um corpo físico, mas sim, espiritual; afirmam que Deus pode ter escondido o corpo de Cristo como fez com o de Moisés. Quando confrontadas com os versículos acima, eles afirmam que Jesus se materializou para convencer os discípulos. Assim, segundo eles, Jesus promoveu uma encenação para levar os discípulos a crerem que Ele ressuscitara corporalmente. Acontece que a Bíblia diz que Jesus não cometeu pecado, nem em sua boca se achou engano. Como Jesus poderia dizer aquelas palavras, se tudo fosse uma representação enganosa?).


D - Jesus já voltou ou voltará?


> At 1.9-11; Ap 1.7


(As TJ acreditam que desde 1914 Jesus já ‘está presente’, e, portanto, Ele já voltou. E quando citamos esses versículos para contestá-los, eles dizem que somente quem tem ‘olhos do entendimento’, isto é, somente eles, é que podem ‘ver’ que Jesus já voltou).


Para quem crê na total e perfeita inspiração das Escrituras, é fácil concluir que eles estão totalmente enganados. Senão vejamos: os anjos que falaram com os discípulos disseram que Jesus havia de vir assim como para o céu o viram ir. E como foi que os discípulos viram Jesus ir para o céu? Com os olhos do entendimento? É evidente que não. Basta relermos o texto bíblico que diz que enquanto Jesus era elevado às alturas, uma nuvem o recebeu, ocultando-o aos olhos dos discípulos. Portanto: uma nuvem literal encobriu Jesus aos olhos (que só podem ser literais também) dos discípulos. E se os anjos disseram que Jesus viria do mesmo modo que o viram subir para o céu, a conclusão é que em sua volta gloriosa Ele será visto literalmente como se vê uma nuvem no céu...


E, paralelamente, Apocalipse repete que Jesus vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até mesmo os que o traspassaram... Ou seja, até mesmo os inimigos responsáveis pela morte de Cristo, vê-lo-ão em sua vinda... Mais claro do que isto, é impossível...


> Mt 24.23-30


(Para concluir a contestação: parece até que estes versículos foram escritos especificamente para contestar o ensino das TJ. Jesus nos alertou contra aqueles que diriam que ‘o Cristo está aqui, ou ali’, pois surgiriam falsos cristos e falsos profetas, para depois frisar que ‘todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem’ em sua volta...


Uma vez que as TJ dizem que Jesus já veio, pois já está presente, quando ninguém viu, a conclusão não pode ser outra: realmente eles pregam ‘outro Jesus’.


E - Uma resposta necessária


> Jo 14.28; Fp 2.7; Hb 2.9


(As TJ usam o texto em que Jesus afirma que o Pai é maior do que Ele para dizer que Jesus não pode ser igual ao Pai, e, portanto, não é Deus. Basta consultar as referências seguintes para contestarmos o seu argumento. Em Filipenses a Bíblia nos revela que Jesus se humilhou, tomando a forma de servo. E em Hebreus, a Bíblia nos diz que Jesus se tornou menor do que os próprios anjos por causa da paixão da morte. Conclusão: Jesus podia dizer que o Pai era maior do que Ele, pois naquele momento Ele estava limitado em sua condição humana e, portanto, como homem era inferior ao Pai. Contudo, após a ressurreição, Deus lhe restituiu o poder e a glória (Mt 24.30; 28.18; Jo 17.5).


Conclusão: analisando as características que as TJ atribuem a Jesus, não temos outra saída senão concluir que realmente eles não creem no Jesus bíblico, mas creem em ‘um outro Jesus’...

Artigo enviado pelo meu amigo e companheiro, Anísio Rodrigues.
 
*Não perca a continuação desta matéria...
 
Cordialmente,
 
Weder F. Moreira

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O novo dilema

O novo dilema

É de praxe surgir na blogosfera discussões, dilemas insolúveis e divergências de opiniões.
A blogosfera cristã não se isenta de tal assolação.
Durante esse ano, observamos divergências no meio evangélico que pareciam intermináveis, algumas foram verdadeiras desavenças, um exemplo delas foi o caso da Bíblia de Estudo Dake (aliás esse dilema foi um dos insolúveis), não podemos esquecer de citar também as discordâncias de opinião a assuntos ligado as doutrinas bíblicas essenciais.
O certo é que "vira-e-mexe" estamos diante de um imbróglio como esses em supra.

O mais recente é no que tange à pessoa de Jesus Cristo. A temática da discussão envolve a natureza de Jesus. Seria Ele 100% homem ou não? Não quero, ainda mais, polemizar o assunto, haja vista não ter autoridade para isso, muito menos conhecimento suficiente para debater tal assunto com os eruditos que estão a frente do debate. Entretanto, diante de tal demanda, surgiu-me a ideia de consultar aos amados leitores, para saber, qual a opinião de cada um concernente a estas questões. O que o leitor pensa? Qual sua opinião? Você acha que Jesus é 100% homem ou não? Para isso peço a colaboração dos leitores.
Envie-me uma resposta via e-mail para o seguinte endereço: weder1992@yahoo.com.br

Para maior elucidação dos leitores a cerca do assunto, peço que visitem os Blogs dos Pastores Ciro Zibordi, César Moisés e  Luís Filipe. Veja os pontos defendidos por cada um e faça uma análise.

Recebidas as respostas, publicarei outro artigo com as devidas opiniões.


Cordialmente,

Weder F. Moreira

domingo, 17 de outubro de 2010

Serra x Dilma


Serra x Dilma - Pra quem vai o meu voto 

O dia 31 de outubro está chegando. As eleições esquentam a cada dia, a cada propaganda televisiva a situação piora (aliás, nem parece propaganda, e sim, mais um ringue de vale-tudo, infelizmente).
Diante disso venho colocar, de antemão, os meus pensamentos a cerca dos dois candidatos à Presidência - Serra e Dilma. Quero aqui esclarecer o motivo do meu voto, haja vista alguns ficarem indignados quanto a minha posição política.

Primeiramente quero esclarecer que não sou filiado a nenhum partido político, nem PSDB e muito menos PT.

Segundo, não sou apologista de nenhum dos candidatos, também não defendo nenhum partido político. O único motivo que me leva a evidenciar fatos e atos da candidata Dilma neste local é, indubitavelmente, os valores defendidos por mim, valores basilares de um cristão, e por ela, valores que vão contra as bases de um cristão autêntico, como diz o companheiro Ciro Zibordi, e, consequentemente, pelo seu partido; isso tudo pelo simples fato de que os meus valores e ideais são antagônicos ao da mencionada candidata e seu partido.

Terceiro, não sou a favor da satanização criada envolta de certas pessoas e fatos. Sou da ala que presa mais para o lado racional da "coisa". Prefiro um argumento solidificado em fatos e indícios do que o simples argumento de que "fulano de tal é satanista", ou que "o partido tal fez pacto com Satanás". Penso não ser necessário tal atitude. 

Exposto isso quero agora explicar minha humilde decisão no que tange a escolha do meu candidato à Presidência no segundo turno.

No primeiro turno dessas eleições votei em Marina Silva. Isso por vários motivos, dentre eles incluo a competência e bagagem política da aludida candidata, mas a principal são os ideais e valores morais por ela defendido. 
Nesse decorrente segundo turno, decidi votar no peessedebista José Serra. "Mas, por que?" Você deve ter pensado. Veja alguns argumentos que me levaram a isso. 

Primeiro, apesar de ambos os candidatos - Serra e Dilma - não atenderem a todos os princípios defendidos pelos cristãos, decidi votar em Serra porque seus pensamentos e valores morais se assemelham mais aos valores defendidos pelos cristãos.

Segundo, um dos fatos que confirmaram minhas assertivas quanto ao meu voto no segundo turno, foi a mudança repentina de postura da candidata senhora Dilma, principalmente, no que tange a assuntos de extrema relevância para a igreja do Senhor - são eles: aborto, lei da mordaça e PL 122.
Como diz o ditado "não troque o certo pelo duvidoso".

Terceiro, após uma análise sob a ótica dos valores cristãos, analisei os candidatos sob a ótica de propostas e carreira política, bem como a opinião de renomados escritores e comentaristas do ramo político. O resultado foi uma diferença colossal de experiência e trilhagem na carreira política. Se o amado leitor duvida, faça você mesmo sua pesquisa e análise. Recomendo para essa empreitada as últimas edições da revista Época, os comentários de Lucia Hippolito (Jornalista e cientista política) ; Fernando Abrucio (Doutor em ciência política); Ruth de Aquino (Jornalista) e Guilherme Fiuza (Jornalista), só para citar alguns.

Os mais renomados escritores e comentaristas evidenciam que Serra é o melhor candidato, apesar de também ter suas falhas. Os nomes mais influentes da própria política também mostram o mesmo.

Concluo dizendo que apesar das inúmeras falhas, o candidato Serra, ao meu ver, se sobressai diante da candidata Dilma, haja vista faltar a esta uma carreira política sólida e experiência para dirigir o país, bem como também ser ela muito blindada pelo seu partido (parece que construíram um muro invisível sobre ela e nada a pode atingir, além de ainda se apoiar e construir sua base em cima da figura do aprovadíssimo Presidente Lula.

Esclarecido isso peço que os leitores façam uma reflexão diante do exposto. Não detenho em minhas mãos a verdade absoluta, porém, tentei basear os argumentos nas provas e indícios existentes.
Espero que não tenha sido mal interpretado. Pois, meu objetivo aqui é apenas explicar o motivo particular do meu voto e não criar inimizades.

Abraços!

Cordialmente,

Weder F. Moreira

sábado, 16 de outubro de 2010

Mensagem de Dilma - Conveniência ou não?


Leia a íntegra da carta de Dilma:



Dirijo-me mais uma vez a vocês, com o carinho e o respeito que merecem os que


sonham com um Brasil cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que queremos para nós mesmos. É com esta convicção que resolvi pôr um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos espalhados por meus adversários eleitorais. Para não permitir que prevaleça a mentira como arma em busca de votos, em nome da verdade quero reafirmar:


1. Defendo a convivência entre as diferentes religiões e a liberdade religiosa,


assegurada pela Constituição Federal;


2. Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto;


3. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País.


4. O PNDH3 é uma ampla carta de intenções, que incorporou itens do programa anterior. Está sendo revisto e, se eleita, não pretendo promover nenhuma iniciativa que afronte a família;


5. Com relação ao PLC 122, caso aprovado no Senado, onde tramita atualmente, será sancionado em meu futuro governo nos artigos que não violem a liberdade de crença, culto e expressão e demais garantias constitucionais individuais existentes no Brasil;


6. Se Deus quiser e o povo brasileiro me der, a oportunidade de presidir o País, pretendo editar leis e desenvolver programas que tenham a família como foco principal, a exemplo do Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e tantos outros que resgatam a cidadania e a dignidade humana.


Com estes esclarecimentos, espero contar com vocês para deter a sórdida campanha de calúnias contra mim orquestrada. Não podemos permitir que a mentira se converta em fonte de benefícios eleitorais para aqueles que não têm escrúpulos de manipular a fé e a religião tão respeitada por todos nós. Minha campanha é pela vida, pela paz, pela justiça social, pelo respeito, pela prosperidade e pela convivência entre todas as pessoas.


Dilma Rousseff


Faço das palavras do Pastor Carlos Roberto, do blog Point Rhema, as minhas palavras!
Assim disse o aludido pastor:
Lamento que tal mensagem tenha sido tardiamente divulgada, e que não é verdade que aconteceram boatos, calúnias e difamações.


Pelo menos aqui na blogosfera, todos os registros aconteceram com vídeos, áudios e links, portanto com as devidas provas.


O compromisso nessa carta registrado. é fruto da forte pressão por parte dos líderes evangélicos que assumiram seus compromissos e com a realidade dos fatos, viram sua credibilidade afetada diante do seu próprio rebanho.


Aconteceu também pelo inesperado segundo turno, pelo empate técnico que se verifica nas pesquisas atuais e pelo temor de uma possível surpresa no resultados de 31 de outubro.


A conscientização que resultou na mudança de resultado do primeiro turno das eleições, não partiu das lideranças, mas da base, não veio de cima para baixo, mas o contrário.


Acredite agora nesse compromisso quem quiser, eu não!
 
 
Fonte: Point Rhema - http://pointrhema.blogspot.com/

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Deus entrou na eleição - Revista Época

Deus entrou na eleição - Revista Época


A conceituada revista Época, edição de 11 de outubro de 2010, Nº 647, publicou uma matéria de extrema relevância para o cristãos, em especial, os evangélicos.
Como o leitor pode ver, a capa da edição foi a matéria supracitada. (Recomendo a leitura da aludida revista).

Elaborado por Ivan Martins e Leonel Rocha, a matéria traz assertivas que confirmam a impressão deixada no dia 3 de outubro. Os evangélicos tem sim influência e poder político. A análise feita pelos escritores confirmam que um dos fatores que levaram as eleições federais de 2010 para o segundo turno foi a falta de comprometimento e posicionamento quanto aos assuntos relacionados aos valores morais e éticos prezados pelos cristãos (quando uso o termo cristão, estou utilizando o mesmo de modo abrangente, ou seja, a todos aqueles que professam a fé em Jesus Cristo, independente de denominação).

A verdade é que houve e há um grande posicionamento dos crentes em valorizar e manter os padrões éticos e morais, haja vista a mobilização de muitos pastores e padres, bem como blogueiros (me incluo nesta categoria), para militar contra as propostas hediondas contra à vida e à família. Fator esse que não permitiu uma vitória dilmista no primeiro turno.

Por isso a assunto religião entrou a todo vapor no segundo turno; torna-se evidente que os candidatos e seus marqueteiros, perceberam a relevância e grandeza dos cristãos. E foi, sem dúvida alguma, a partir daí que resolveram "atender" e "atacar" essa área ainda inóspita para a política. 

A matéria também desperta os olhares críticos do eleitorado brasileiro para uma "talvez" jogada de mestre, uma vez que houve dentre os candidatos mudança de postura, como por exemplo, o aborto, a lei da mordaça (lei da homofobia) e a crença pessoal da existência de Deus. A matéria alerta: seria essa mudança, pura conveniência? Pensemos nisso!

Por fim a matéria encerra dizendo: "... mostra a força da religião, e como ela anvaçou sobre o espaço político." 

Para os leitores interessados em ler a matéria, eu recomendo, clique no link e leia:




quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sídrome de Lúcifer - Cuidado

Síndrome de Lúcifer


O amado leitor deve ter ficado perplexo ao ler o título do artigo de hoje.
Acontece que estamos vivendo dias de dificuldades existenciais, de crises de personalidades e de autosuficiência, infelizmente.
Não fique atônito, leitor, pois, a "onda" de Síndrome de Lúcifer tem se proliferado de maneira espantosa. Ao passo que fui movido pelo Espírito Santo a escrever este artigo, com o intuito de exortar as nossas vidas - sou o primeiro a ser incluído, a cerca deste colapso pecaminoso.

Ao analisar os textos bíblicos que narram a história decadente do ex-querubim de luz, Lúcifer, comprovei que o seu pecado, além de ser o mais antigo da história, é também o mais recorrente nos dias de hoje. Veja os textos supracitados em Isaías 14. 12 - 15; Ezequiel 28.12 - 19
Se estudarmos e interpretarmos o texto em apreço, hermeneuticamente falando, veremos que o pecado que condenou Lúcifer foi e é a soberba. 

A Bíblia relata que Lúcifer era um querubim ungido, chefe da guarda celestial, ou seja, acima dele era apenas o Deus Todo-Poderoso que reinava. Era ele muito formoso, tão formoso que a Bíblia através do escritor Ezequiel em seu próprio livro relata que a estrela da alva era o sinete da perfeição, ou seja, a marca que registrava a obra perfeita da criação de Deus (Ez 28. 12). Era também cheio de sabedoria, as pedras preciosas o cobriam; a Bíblia ainda relata que todas as pedras preciosas foram preparadas para cobri-lo no dia em que ele foi criado (Ez 28. 13). Até aí ele era perfeito nos seus caminhos, porém logo vem a ruína.

No versículo 15 de Ezequiel 28 vemos que Deus achou iniquidade no coração de Lúcifer. Já nos versículos seguintes, do 16 ao 18, mostram a causa da ruína desse ser tão importante e fonte de todo mal.
O versículo 17 diz que o coração dele se elevou por causa da sua formosura e sabedoria.
Ah, quanta presunção!
Pensou ele que era capaz de usurpar o trono de Deus.
A ideia embrionária começa a brotar no coração do ex-querubim, a síndrome começa a tomar forma e vai tomando conta do seu coração. Ele já não mais se satisfaz com sua glória, quer mais, muito mais. Ele quer tanto, que no seu coração ele deseja o trono, pior, ele quer o trono de Deus (Is 14. 13).
Pronto! Surge a Síndrome de Lúcifer, o pecado mais antigo do universo. Porém, o mais atual e ocorrente da humanidade.

Mesmo sendo um pecado antigo, a Síndrome de Lúcifer tem feito muitas vítimas.
São milhares que ao subirem em uma "gilete" se ensorberbessem.
A soberba é sutil e perspicaz, toma pouco-a-pouco o coração do homem, e se não houver uma advertência do Espírito Santo a Síndrome de Lúcifer se consolida, é fatal.

Infelizmente, é recorrente em nossas igrejas fatos como o de Lúcifer. Sim, amado leitor, é recorrente, não se assuste.
Quantos estão deixando brotar no seu interior a soberba. Já não mais se satisfazem, querem o trono.
O interessante é que, exatamente como aconteceu com Lúcifer, está acontecendo hoje. A soberba tem uma fonte, a de Lúcifer foi sua formosura e sabedoria, e porque não dizer seu domínio sobre os outros anjos. Hoje acontece o mesmo.
Quantos que antes eram uma bênção na Casa do Senhor, viviam e pregavam a simplicidade do evangelho, mas, após conseguirem uma consagração que o eleva-se ou uma formação acadêmica que o colocasse em um nível maior de conhecimento do que o seu líder, tornou-se soberbo, dando lugar a Síndrome.
Resultado: ruína espiritual.

Lúcifer cresceu tanto que já almejava o trono do Deus Todo-Poderoso; isso acontece hoje também. Muitos por aí querem usurpar o cargo do seu líder, pastor e etc.; para esses tenho apenas um conselho: não caía nessa! Desperte enquanto é tempo (Ef 5. 14).

Que possamos abandonar e sanar qualquer aparência desta Síndrome, antes que Deus faça como fez com o ex-querubim ungido, precipite-nos para fora do seu Reino.
Que venhamos fugir da soberba (I Tm 3. 6) e que venhamos respeitar nossos líderes, independente, de serem simples ou eruditos em palavras.