quinta-feira, 28 de julho de 2011

Maioria dos brasileiros não são favoráveis a união homossexual

 Maioria dos brasileiros não são favoráveis a união homossexual

A decisão do Supremo Tribunal Federal em autorizar a união estável para casais do mesmo sexo não conta com o respaldo da maioria da população brasileira, embora a questão ainda divida muito a sociedade, conforme revela estudo inédito do IBOPE Inteligência, cuja motivação foi a de contribuir com o debate público. Segundo pesquisa nacional realizada entre os dias 14 e 18 de julho, 55% dos brasileiros são contrários à decisão e 45% são favoráveis.

De maneira geral, a pesquisa identifica que as pessoas menos incomodadas com o tema estão mais presentes entre as mulheres, os mais jovens, os mais escolarizados e as classes mais altas. Regionalmente, Norte/Centro-Oeste e Nordeste se destacam como as áreas do País com mais resistência às questões que envolvem o assunto.

“Os dados apresentados pela pesquisa mostram que, de uma maneira geral, o brasileiro não tem restrições em lidar com homossexuais no seu dia a dia, tais como profissionais ou amigos que se assumam homossexuais, mas ainda se mostra resistente a medidas que possam denotar algum tipo de apoio da sociedade a essa questão, como o caso da institucionalização da união estável ou o direto à adoção de crianças”, analisa Laure Castelnau, diretora executiva de marketing e novos negócios do IBOPE Inteligência.

Sobre a decisão do STF, 63% dos homens são contra, enquanto apenas 48% das mulheres são da mesma opinião. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis. Já os maiores de 50 anos são majoritariamente contrários (73%).  Entre as pessoas com formação até a quarta série do fundamental, 68% são contrários. Na parcela da população com nível superior, apenas 40% não são favoráveis à medida. Territorialmente, as regiões Nordeste e Norte/Centro-Oeste dividem a mesma opinião: 60% são contra. No Sul, 54% das pessoas são contra e, no Sudeste, o índice cai para 51%.

Adoção de crianças

Quanto ao questionamento sobre a aprovação à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, os resultados seguem a mesma tendência: 55% dos brasileiros se declaram contrários. Entre os homens, o indicador é mais alto, com 62% de contrários, da mesma forma que também é entre as pessoas maiores de 50 anos, onde 70% rejeitam a ideia. A tendência também se confirma entre os brasileiros com escolaridade até a quarta série, cuja contrariedade é declarada por 67% destes. Em termos regionais, os que se declaram contrários são 60% no Nordeste, 57% no Norte/Centro-Oeste, 55% no Sul e 52% no Sudeste.

Amigos gays

Em relação à possibilidade de um(a) amigo(a) revelar ser homossexual, a pesquisa identificou que a rejeição da população é sensivelmente menor do que a apresentada nos dois questionamentos acima. Para a grande maioria de 73% dos brasileiros, essa hipótese não os afastariam em nada das suas amizades. Outros 24% disseram que afastariam muito ou pouco e 2% não souberam responder. Embora com menor intensidade, o mesmo padrão de opinião nas respostas anteriores se repete no comparativo por faixa etária, nível de escolaridade, sexo e região do País.

Para as mulheres, 80% não se afastariam. Da mesma forma, 81% dos jovens de 16 a 24 não se afastariam e 85% das pessoas com nível superior de escolaridade também defendem que não haveria mudança na amizade. Em termos regionais, 79% das pessoas do Sudeste dizem que não se afastariam, enquanto estes são 72% no Norte/Centro-Oeste, 70% no Sul e 66% no Nordeste.

Médicos, policiais e professores

A pesquisa ouviu a população em relação à sua aceitação de homossexuais trabalharem como médicos no serviço público, policiais ou professores de ensino fundamental. Apenas 14% se disseram total ou parcialmente contra trabalharem como médicos, 24% como policiais e 22% como professores homossexuais. A parcela dos brasileiros que são parcial ou totalmente favoráveis é de 84% para o caso de médicos, 74% para policiais e 76% para professores.

Religião

No tocante às diferenças de opiniões observadas de acordo com a religião declarada pelos entrevistados, é possível identificar que há maior tolerância nas pessoas cuja religião foi classificada na categoria “outras religiões”, onde 60% são favoráveis à decisão do STF. Dentre os católicos e ateus há total divisão, com 50% e 51% de aprovação à união estável de pessoas do mesmo sexo, respectivamente. A população de protestantes e evangélicos é a que se manifesta mais resistente, onde apenas 23% se dizem favoráveis à iniciativa do STF.

Sobre a pesquisa
A pesquisa do IBOPE Inteligência é representativa da população brasileira e realizou 2.002 entrevistas domiciliares em 142 municípios do território nacional, ouvindo toda a população de 16 anos ou mais. A margem de erro amostral é de dois pontos percentuais, com 95% de intervalo de confiança.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Morre aos 90 anos o teólogo britânico John Stott

Morre aos 90 anos o teólogo britânico John Stott

Faleceu hoje, na Inglaterra, aos exatos 90 anos e três meses de vida, um dos maiores teólogos evangélicos do século 20, o anglicano John Robert Walmsley Stott, mais conhecido como John Stott.

Stott nasceu em 27 de abril de 1921, em Londres, capital inglesa, filho de Sir Arnold Stott e Emily Stott. Seu pai era agnóstico e sua mãe, luterana, mas que congregava na Igreja da Inglaterra. Em 1938, aos 17 anos, ao ouvir em sua escola um sermão do reverendo Eric Nash, tomou sua decisão para Cristo. Nash foi quem o discipulou.

Stott estudou Línguas Modernas e Teologia em Cambridge, graduando-se com louvor em Francês e Teologia, após o qual foi ordenado ministro pela Igreja Anglicana. Em pouco tempo, destacou-se como um dos maiores líderes cristãos de seu tempo, principalmente depois de liderar, juntamente com o evangelista batista norte-americano Billy Graham, a célebre  Conferência de Lausanne, em 1974, que reuniu as principais lideranças protestantes no mundo e influenciou inúmeros líderes cristãos ao redor do globo. Ele foi um dos principais autores do Pacto Lausanne, em 1974. Em 2005, a revista Time classificou Stott entre as 100 pessoas mais influentes no mundo, e em novembro de 2004, o colunista David Brooks, do jornal The New York Times, disse sobre ele: “Se os evangélicos pudessem eleger um papa, Stott é a pessoa que eles escolheriam”. Billy Graham o considerava “o clérigo mais respeitado do mundo”.

Stott escreveu mais de 50 livros, traduzidos para dezenas de línguas, inclusive coreano e chinês. Suas obras mais populares, que se tornaram best-sellers, são “Cristianismo Equilibrado”, publicado no Brasil pela CPAD; e “A Cruz de Cristo”.

Fonte: CPADNews

sábado, 9 de julho de 2011

O que aconteceu com o jardim do Éden? - Resposta

O que aconteceu com o jardim do Éden?

No dia 5 de julho levantei aqui uma discussão sobre um assunto um tanto controverso no âmbito teológico. 
A pergunta lançada não é recente, há séculos estudiosos se deblateram a cerca do assunto em pauta, porém, nunca houve ou haverá consenso entre eles. 
O que aconteceu com o jardim do Éden? Essa é uma pergunta inquietante que ao longo dos anos tem martelado o cérebro de muitos teólogos e também especuladores.
Diante disso, o que será que a Bíblia nos fornece a cerca do assunto? Temos respostas plausíveis?
Vejamos!

Essa questiúncula tem três principais correntes de pensamento teológica. Ou seja, de início temos, como já disse anteriormente, uma digladiação de ideias. 
As três correntes parecem, ao meu ver, insustentáveis, uma vez que a escassez de argumentos basilares para a construção de uma doutrina estão suprimidas. Mas, para efeito de conhecimento veremos os três pensamentos no que tange ao assunto.

1º. Pensamento
Diz que o jardim do Éden foi destruído e sua superfície modificada. Afirmam isso com base na inexistência da região hoje e também do desconhecimento hidrográfico do território mencionado na Bíblia. Dizem que os rios Tigres e Eufrates são conhecidos, todavia, os outros dois rios mencionados na passagem de Gênesis parecem ser inexistentes hoje. Entretanto, o historiador judeu Flávio Josefo, afirma em sua excelente obra 'História dos Hebreus', no livro primeiro, capítulo um, páginas 24 e 25, que o jardim era cercado por grande rio. O primeiro era chamado Fison, que os gregos chamavam de Ganges e que corria para a Índia. O segundo que se chama Eufrates; o terceiro que se chama Tigre. E por último, o quarto que se chama Geon e que os gregos chamavam de Nilo. Seria essa assertiva do historiador Josefo correta? Se assim for o primeiro pensamento com base  na inexistência hidrográfica seria pressionada. Essa linha de raciocínio é bem aceita e há relativa parcela de teólogos renomados que há acata.

2º. Pensamento
Alguns teólogos também dizem que o jardim do Éden foi descido as partes mais baixas da terra. Utilizam referência o livro de Ezequiel 31.3-18, apesar destes mesmos versículos servirem de sustentáculo para a primeira corrente.
Alguns críticos dizem que uma hermenêutica aprofundada nas passagens de Ezequiel 31.3-18 não confirmaria tal hipótese.
3º. Pensamento
Já alguns outros teólogos pensam que o jardim do Éden pode estar no 3º céu. Haja vista estabelecerem um paralelo entre Apocalipse 22.2 e Gênesis 3.22 e 24. Dizem que por Apocalipse fazer menção a árvore da vida no céu, na Nova Jerusalém, o jardim só pode estar lá. Vale recordar que a árvore da vida também estava no jardim do Éden, uma vez que muitos teólogos dizem que não (Gn 3.22). Contudo, pergunto: Deus não poderia ter retirado apenas a árvore da vida e tê-la elevado ao céu?

Para concluir gostaria de expor minha pequena e humilde opinião a cerca do assunto.
Quero reafirmar minha opinião a cerca dos três pensamentos dizendo que as três correntes estão estruturadas sob as voláteis bases da especulação. Seria mais sensato se entedêssemos Deuterônomio 29.29.


Cordialmente,


Weder F. Moreira

terça-feira, 5 de julho de 2011

O que aconteceu com o jardim do Éden?

O que aconteceu com o jardim do Éden?

Após o pecado de Adão e Eva houve algumas mudanças estruturais no local onde o ser humano habitava, o jardim do Éden.
Mas, o que aconteceu com o jardim do Éden? Ele ainda existe? Se ainda existe onde está?
Em breve estarei respondendo essas questões. Espero por você!

Cordialmente,
Weder F. Moreira

sábado, 2 de julho de 2011

O Evangelho Segundo Twitter


O Evangelho Segundo Twitter

Deus se arrepende? - Resposta

Deus se arrepende? - Resposta


Respondendo a pergunta que anteriormente postamos, quero começar dizendo que Deus jamais deve ser visto sob a mesma condição humana. Ele, definitivamente, não é como nós. 

N'Ele encontramos alguns atributos que o colocam em um nível superior a qualquer outra criatura ou mesmo criação. Indubitavelmente, Ele está acima de qualquer coisa. Atributos como onipresença, onipotência e onisciência O coloca em um patamar onde a palavra-chave que O classifica é PERFEIÇÂO.

Mas, como, então, Esse Ser Perfeito se arrepende? 
Uma vez que a Bíblia nos informa em diversas passagens que Ele se arrependeu, logo, concluímos, que Ele não é um ser perfeito, correto? ERRADÍSSIMO!

A Bíblia, sendo o livro dos livros, jamais deve ser interpretada a bel prazer. A Palavra de Deus não é, sem dúvida alguma, um livro qualquer, é por meio dela que o Senhor se revela, por isso, nunca deve ser interpretada a gosto do frêgues. Daí urge a necessidade do respeito as regras hermenêuticas. 

As passagens onde vemos a ocorrência da palavra arrepender deve ser encarada com a maior prudência, uma vez que estabelecida uma linha de raciocínio errada teremos, por conseguinte, uma aparente contradição e ainda mais, uma heresia.

Quando olhamos as passagens de Gênesis, 1 Samuel e Jonas, além de outras tantas passagens que fazem menção ao termo, temos claramente a percepção de que Deus se arrepende, entretanto, o que veremos é que o contexto e a própria palavra arrependimento nas suas ocorrências em referência a Deus detém outro significado completamente díspar quando essa mesma palavra ocorre em versículos em referência ao homem. 
1) Quando a palavra arrependimento ocorre em alusão a Deus, tem se no hebraico a palavra nacham que tem como significado suspirar, respirar pesado e lamentar-se no sentido literal. 

2) Quando a palavra ocorre em alusão ao homem a palavra hebraica que aparece é xub, com um significado completamente inverso, no sentido de voltar-se, ou seja, deixar o caminho que está trilhando, porque este é mal e errado e voltar-se para outro caminho melhor e sentir mágoa por ter escolhido outro caminho antes. Deus, obviamente, não muda sua atitude por ter feito algo errado. Ele não se arrepende. 
Os tradutores utilizaram esse termo em relação a Deus para aproximar o contexto e o aspecto teológico a nossa realidade. 

Nas perícopes em que aparecem o termo em menção ao Criador, devemos ter em mente que Ele mudou sua atitude porque o homem praticou algo que fez com que Ele alterasse seus planos ou desígnios. Jamais porque errou, Ele altera sua atitude porque é misericordioso. Concluímos, portanto, que Deus jamais se arrepende, Ele nunca irá se comportar como nós, Ele não mente e não há em sua personalidade a imperfeição, por isso Ele jamais se arrependerá (Números 23.19).

Eis abaixo um vídeo bem esclarecedor:




Cordialmente,


Weder F. Moreira

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Deus se arrepende?

Deus se arrepende? 



Muitas passagens na Bíblia parecem contraditórias. Se observarmos passagens como Gênesis 6.6; 1 Samuel 15.11 e Jonas 4.2 veremos uma palavra um tanto destoante de tudo aquilo que aprendemos sobre O Criador.
Muitos não entendem, principalmente, quando essas passagens citadas acima são colocadas diante de passagens como a de Números 23.19.
Mediante isso, pergunto: Será que Deus se arrepende? E se Ele se arrepende há algum mal nisso? 

Essa é mais uma pergunta para produzir incentivo à leitura da Palavra Eficaz.
Conto com você caro amigo leitor.



Cordialmente,
Weder F. Moreira