quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

UNÇÃO PULPITOCRÁTICA



Unção é um assunto que borbulha no cenário evangélico, principalmente na ala pentecostal. Definir unção é algo difícil, uma vez que seu significado altera-se de acordo com a compreensão de cada indivíduo. Não quero, no entanto, explorar o lado etimológico de unção, mas sim seu aspecto prático na vida cristã. Fato é que muitos a confundem com gritos, entonação de voz, pulos e etc. Unção é algo que muitos dizem ter, alguns de fato a tem, outros pensam ter. O que me chama a atenção é que nos dias atuais existe uma espécie de "unção" criada, sub-produto de um modo equivocado de pensar. É a "unção" pulpitocrática. Uma "unção" desenvolvida apenas nos púlpitos da igreja. No espaço além púlpito ela nunca acontece. Os possuidores desta "unção" executam seus ministérios somente neste canto tão desejado do templo. Na realidade fora dele eles são estéreis. Nada fazem e nada geram. Além do mais é uma "unção" que depende exclusivamente do microfone para acontecer. Esta é uma "unção" que Jesus não tinha e que muitos pregadores tem. É tempo de pensarmos se de fato temos unção ou temos tolice.


Ev. Weder F. Moreira

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