GENTE COMUM

Jeremias foi chamado por Deus para uma árdua tarefa - ser profeta. Diante do chamamento divino Jeremias hesitou e disse a Deus que não era capaz e que não passava de uma criança (Jr 1.6). Jeremias se achava comum para tão grande ministério. Este é o pensamento da maioria. Costumamos achar que Deus só escolhe "gente acima da média". Jeremias se achava comum, incapaz, mas Deus o havia comissionado. Precisamos aprender que Deus usa gente comum, de carne e osso. Alguns com mais carne, outros com mais osso (rsrsrs). O que importa é que Ele chama. É nisso que consiste a beleza do poder Deus - usar pessoas comuns para fazerem algo incomum. É isso que sou, um jovem comum chamado para fazer algo incomum, tudo isso pela graça de Deus. Nada mais!

Pr. Weder F. Moreira

AS QUATRO QUEDAS DO SER HUMANO

No capítulo três de Gênesis temos o relato da Queda do homem. Queda é um termo teológico que designa o processo de descenso do homem em seu relacionamento com Deus. A ideia da expressão é mostrar que o homem após o pecado desceu de nível. Ao estudarmos os primeiros três versículos do livro de Bereshit, observamos quatro quedas que o homem teve ao contaminar-se com o pecado. Vejamos!
Primeira: Queda Teológica - com o relacionamento com Deus. Gn 3.8
Segunda: Queda Antropológica - consigo mesmo. Gn 3.10
Terceira: Queda Sociológica - com a sociedade, com o próximo. - Gn 3.12
Quarta: Queda Ecológica - com a criação, a natureza. Gn 3.18
Ou seja, quando nosso relacionamento não vai bem com Deus tudo fica em desordem.

Pr. Weder F. Moreira

JONATHAN EDWARDS E A UNÇÃO 

Existe um ditado no "evangeliquês" que diz que o que faz a diferença mesmo é a unção. É verdade! Infelizmente, a Igreja no Brasil tem muitos pregadores e líderes, mas poucos deles são ungidos. Já disse várias vezes e novamente repito - unção não é gritar e nem impor o tom de voz, não é falar bem, nem saber expressar. É mais que isso. Unção está ligada ao âmbito espiritual. Se Jonathan Edwards vivesse em nossos dias ele seria taxado como um homem sem unção. Sua pregação era enfadonha e ele lia seus sermões colocando o esboço na frente dos olhos para que pudesse ler, uma vez que sofria de um grave problema que afetava sua visão. Mas a unção independe disso. Quando Jonathan Edwards pregava as pessoas agarravam-se aos bancos do templo em lágrimas de arrependimento e de temor. Ele não sabia tocar as emoções com sábias palavras, mas o Espírito Santo usava suas simples palavras para impactar o coração é o caráter das pessoas. É disso que precisamos!

Pr. Weder F. Moreira

COMO DEVE SER A NOSSA VIDA DIANTE DE DEUS

A vida de um servo de Deus se distingue dos demais. Não é uma vida segundo o conceito de um certo cantor de pagode - "vida leva eu". Definitivamente não! A vida do apóstolo Paulo é prova disso. Em suas últimas palavras antes do seu martírio ele disse que sua vida estava sendo oferecida como libação (2 Tm 4.6). Libação era o derramamento de líquido (vinho, azeite ou leite) em sinal de sacrifício e culto a Deus (Êx 29). O que Paulo está nos dizendo é que:
1- Sua vida era um a culto a Deus.
2- Que sua vida era um sacrifício em louvor a Deus.
3- Que sua vida produzia um cheiro agradável e aceitável diante de Deus.
4- Que sua vida tinha um propósito - servir ao Senhor.
5- Que sua vida estava permanentemente diante do altar do Senhor.
Que nossas vidas sejam libações diante do Altar de Cristo.

Pr. Weder F. Moreira

POEMA PARA A MORTE 

Morte, pensavas ser forte e invencível. Dizias ser imbatível. Vencestes a muitos e de diversas formas. Envaidecia-se do seu sanguinário currículo de falecidos. Até que um a derrotou - Jesus. Ao matá-lo e levá-lo para a sua morada, a sepultura, pensavas que este seria mais um que de lá não sairia. Ledo engano. Dentro de sua casa fostes derrotada. Cristo já não está mais na sepultura, sua casa está deserta e vazia. Agora, morte, tu estais vencida. Nem a mim poderás tocar. Agora, morte, tu morreras. E nós, os que cremos em Cristo haveremos de ver o dia em que estaremos no velório da morte e de pé e vivos estaremos ao lado de Cristo, a fonte da vida. 

Ev. Weder F. Moreira

A TRAJETÓRIA DE CRISTO

A trajetória de Jesus é, indubitavelmente, extraordinária. É um mistério bíblico. Quem é que pode compreender o Rei da Glória deixado o céu de glória e encaminhando-se para o ventre escuro de uma simples virgem? Mas, além de ser um mistério, a trajetória de Jesus foi um ato de sucessivas trocas. Ele trocou a coroa de majestade pela coroa de espinhos; a adoração da hierarquia celestial pelo desprezo dos homens. Ele deixou a eternidade para habitar no tempo. O Deus perfeito veio habitar em carne no meio de gente imperfeita. Ele ficou quarenta dias de jejum para cear conosco na Bodas do Cordeiro. Ele deixou o céu para vir a terra a fim de que nós da terra viéssemos a ir para o céu. 

Ev. Weder F. Moreira

TEOLOGIA TERRORISTA

 
Existe uma concepção errada sobre Deus que paira na massa encefálica dos evangélicos. Uma teologia que amedronta. Uma teologia que passa uma imagem de um Deus ditador, sádico, que está sempre pronto a punir. Uma teologia terrorista. Parece mais a concepção da Al Qaeda sobre Deus, causa medo. Precisamos aprender que a Bíblia nos diz que Deus nunca faz nada baseado no medo, o palco utilizado por Deus para executar suas obras é o amor. Este amor é o que promove Sua justiça. Deus não é líder de terrorismo espiritual, é Pai que está a procura de relacionamento. 

Ev. Weder F. Moreira

UNÇÃO PULPITOCRÁTICA

Unção é um assunto que borbulha no cenário evangélico, principalmente na ala pentecostal. Definir unção é algo difícil, uma vez que seu significado altera-se de acordo com a compreensão de cada indivíduo. Não quero, no entanto, explorar o lado etimológico de unção, mas sim seu aspecto prático na vida cristã. Fato é que muitos a confundem com gritos, entonação de voz, pulos e etc. Unção é algo que muitos dizem ter, alguns de fato a tem, outros pensam ter. O que me chama a atenção é que nos dias atuais existe uma espécie de "unção" criada, sub-produto de um modo equivocado de pensar. É a "unção" pulpitocrática. Uma "unção" desenvolvida apenas nos púlpitos da igreja. No espaço além púlpito ela nunca acontece. Os possuidores desta "unção" executam seus ministérios somente neste canto tão desejado do templo. Na realidade fora dele eles são estéreis. Nada fazem e nada geram. Além do mais é uma "unção" que depende exclusivamente do microfone para acontecer. Esta é uma "unção" que Jesus não tinha e que muitos pregadores tem. É tempo de pensarmos se de fato temos unção ou temos tolice.


Ev. Weder F. Moreira

É TEMPO DE TROCARMOS A PLENITUDE DO PECADO PELA PLENITUDE DO ESPÍRITO

Em Romanos 1.29 temos a condição humana revelada. Estamos cheios de iniquidade. Não é somente aqui neste texto que este fato é elucidado. O profeta Isaías em seu livro também nos fala a respeito disso (Is 1). Na sua condição atual o ser humano está dominado em sua plenitude pelo pecado. Porém, Deus deseja alterar esta condição. Aceitando a Jesus Cristo, o homem passa por um processo transformador que tira esta plenitude de pecado e faz com que esta seja substituída pela plenitude do Espírito Santo. A era da graça é o tempo ideal para alterar essa condição. É tempo de sermos cheios do Espírito Santo e não cheios de iniquidade. É tempo de trocarmos o "cheios de toda iniquidade" (Rm 1.29) por "enchei-vos do Espírito" (Ef 5.18).

Ev. Weder F. Moreira

MINHA PUBLICAÇÃO NO JORNAL MENSAGEIRO DA PAZ

MINHA PUBLICAÇÃO NO JORNAL MENSAGEIRO DA PAZ

Quero compartilhar com todos uma grande conquista de Deus na minha vida ministerial. Pela graça e misericórdia de Deus, neste mês de Janeiro de 2014, no Jornal Mensageiro da Paz, um artigo de minha autoria foi publicado em todo território nacional. O Jornal Mensageiro da Paz é o órgão oficial das Assembleias de Deus no Brasil. O aludido artigo, intitulado Marcas de Uma Excelente Igreja, está na página 27 desta edição de Janeiro de 2014. Que vidas possam ser edificadas através desta publicação. Deus em tudo seja louvado. 

Ev. Weder F. Moreira