OS DOIS HOMENS
Vi um homem. Seu caminhar era cambaleante. Não havia nele firmeza. Qualquer vento poderia lhe derrubar. Olhei as suas vestes. Eram sujas, cheia de manchas e máculas. Ele estava maltrapilho. Ébrio, não sabia que direção tomar. Havia chagas por todo o seu corpo. Feridas que jorravam sangue. O homem tentava se apoiar, em vão, pois não havia nenhum porto seguro. Até que então, sem nenhuma força e firmeza, o homem caiu.
Quem era este homem? Era o pecador. Este homem é o retrato perfeito daqueles que vivem distante de Deus. Embebedando-se dos prazeres da vida, perdeu a racionalidade e sem firmeza procura algo em que possa se agarrar, uma esperança. Suas vestes estavam sujas e ele andava maltrapilho porque havia caído no lamaçal do pecado. As feridas e as chagas foram resultados de suas quedas anteriores. O pecado lhe feriu, quase a ponto de matá-lo.
De repente avistei outro homem. Seus passos eram firmes, seus pés eram a semelhança de latão reluzente. Suas vestes eram tão brancas que resplandecia, porém havia respingos de sangue, sangue que brotavam de suas mãos e pés. O rosto deste homem é indescritível.
Ele se aproximou do homem caído e com mão forte o levantou. Apoiou-o em seus ombros e ambos começaram a andar. O primeiro homem sou eu, você, nós os pecadores. O segundo homem, quem será? O nome d'Ele é Jesus Cristo. O Poderoso para salvar.
Depois de algum tempo, vi os dois novamente. Como aquele primeiro homem estava mudado. Jesus havia lhe restaurado. Suas vestes eram novas, brancas como a neve. Seu andar era firme, parecia andar sobre uma rocha. As feridas e as chagas foram curadas. E no lugar daquele triste olhar, havia um rosto que estampava um lindo sorriso. Só não dá para descrever a alegria daquele homem em andar com Aquela companhia. Eis a história da salvação.
Graça e Paz!
Ev. Weder F. Moreira
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