3 Tipos de Pessoas relacionadas à Cruz de Cristo
Os últimos momentos da vida de Jesus Cristo é uma temática bastante comentada. Sua agonia, dor e crucificação são assuntos pertinentes e devem estar em pauta nos nossos púlpitos e salas de ensino.
Os evangelhos mostra-nos verdades renovadoras a cada dia. Coisas especiais brotam do texto sagrado a cada leitura, um manancial inesgotável para pregadores e ensinadores da Palavra. Manancial esse que devemos utilizar incansavelmente e beber dessa fonte expressamente limpa.
Dentre os fatos dos evangelhos, um salta aos nossos olhos, a chamada Paixão de Cristo é uma parte um tanto conturbada, onde injustiças e coisas pérfidas foram praticadas, instituições e autoridades exerceram papel contráditório, houve, a bem da verdade, um emaranhado de fatos e situações inusitadas.
Porém, dentre essas ocorrências aparecem três personalidades relacionadas à cruz de Cristo, direta ou indiretamente.
A primeira pessoa que aparece é Pilatos. Governador da Judeia, recebeu, inquiriu e sentenciou Jesus Cristo. Sua sentença e seu posicionamento justificativo em relação ao alerta de sua esposa é notadamente expressa. O fato de ter lavado as mãos prova sua incapacidade e desinteresse diante da situação que o cercava.
Pilatos é símbolo perfeito do servo que procura a todo custo se justificar, é símbolo do desprendimento a respeito da cruz de Cristo.
O que me chama a atenção, queridos leitores, é que nos dias hodiernos temos muitos Pilatos por aí. Procuram justificar-se diante do sacrifício vicário de Cristo Jesus no Calvário. Entretanto, suas justificavas não são suficientes perante o madeiro. Quantas pessoas estão tentando justificar falhas e erros perante Cristo, assim como fez Pilatos. Justificar diante do Justificador é um paradoxo. Agir como o governador da Judeia agiu é insuficiente diante do sangue correndo no Calvário. Não seja um Pilatos!
A segunda pessoa a aparecer no desenrolar da Paixão de Cristo é Barrabás.
Um conhecido assassino que estava preso e que foi liberto em troca de Jesus.
É símbolo da indiferença. Barrabás é a prova cabal de pessoas beneficiadas pela cruz de Jesus, mas que permanece indiferente.
Jesus morreu por todos, mas muitos estão indiferentes diante desse sacrifício tão importante.
A terceira e última pessoa a surgir nesse cenário é Simão Cirineu, o homem servo.
É símbolo de uma pessoa fiel a cruz de Cristo. Ajudou Jesus a carregar a cruz e foi bem aventurado por isso. Simão é um exemplo de comprometimento com a obra salvífica de Cristo.
Será que temos sido como Simão?
Que possamos nessa oportunidade estarmos juntos a Cristo e levarmos a cruz de cada dia, sabendo e obedecendo o Mestre crucificado.
Que não sejamos servo justificador, nem indiferentes, mas servo bom e fiel.
Cordialmente,
Weder F. Moreira
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