Instruir, ensinar e aprender são fatores mínimos que um professor, aluno e as escolas devem preencher.
Quando levamos este assunto ao âmbito da Igreja, notamos certo despreparo de alguns para com o ensino e observamos isso, essencialmente, nas áreas de escolas dominicais e escolas teológicas.
Sabemos porém, que existem fatores basilares a serem correspondidos, visto que se atentarmos cada vez mais e nos prepararmos cada vez mais para essa área imensamente abrangente, com toda certeza, teremos uma excelente Educação e um ótimo ensino e haverá, consequentemente, pessoas mais bem preparadas, com uma vida cristã mais sadia e respaldada.
Após refletir sobre esse assunto notei alguns requisitos básicos para que nós - professores e alunos - venhamos ter um ensino de qualidade em nossas igrejas. Veja abaixo os requisitos:
Ler, indubitavelmente, é essencial para a vida do professor e do aluno, pois a leitura exercita a mente e abre novos horizontes do conhecimento. É através da leitura que eu e você adquirimos grande parte das informações. Se tivermos uma prática frequente de leitura e reflexão teremos também novas ideias, novos argumentos, novos pontos de vista e etc.
Se tivermos um tempo reservado para a leitura e análise bíblica, bem como uma leitura de subsídios, certamente, teremos uma vida de maior conhecimento espiritual e intelectual, portanto ler é um passo relevante para um bom professor e para um bom aluno. Leia, pois como diz um bom ditado popular: você é o que você lê.
Quando há conciliação entre leitura e escrita, o potencial do indivíduo se sobrepõe.
Alguns estudiosos da área do ensino nos mostram em suas pesquisas que há uma aprendizagem mais sólida quando escrevemos aquilo que aprendemos, pois, o poder do nosso cérebro de captar essas informações é mais acelerado quando isso ocorre. Um bom professor e um bom aluno preenche facilmente esses dois requisitos, e aqueles que buscam um aperfeiçoamento leiam e escrevam, visto que este exercício além de ser um excelente meio de aprendizagem é um exercício mental.
Se o professor e o aluno somente reivindicam o direito de falar e nunca o de ouvir, seguramente, há algo errado.
De acordo com o especialista em ensino cristão, Howard Hendricks, ouvir é uma arte dificultosa e penosa de se cultivar, haja vista sermos desde crianças ensinados a falar, ele ainda assevera que um bom professor é também um bom ouvinte, pois quando ouvimos obtemos também o direito de falar.
Escutar é quase um dom. Que nós, professores e alunos, possamos ouvir mais.
Falar é o oposto de ouvir. Quem não gosta de uma boa conversa? Creio que todos gostam de conversar sobre um bom assunto e isso é bom, entretanto há aqueles que conversam pelos "cotovelos".
Somos, desde nossa infância, ensinados a falar, a pronunciar e dizer coisas, diferentemente de ouvir. Para ser um bom professor e um bom aluno é preciso também saber falar, não asneiras como alguns dizer por aí, mas falar as palavras e mensagens corretas, no momento certo. Infelizmente temos um grande dilema nessa área e é preciso solucioná-la, começamos por eu e você a fazer a nossa parte.
Mais especificamente, é de extrema relevância que o professor tenha uma boa oratória e esteja preparado para falar. Por isso devemos sempre procurar nos aperfeiçoar. 2 Timóteo 2. 15.
Se atendermos esses quatro requisitos básicos podemos ter êxito em nossas vidas de professores e alunos, todavia quero aqui ressaltar que esses quatro requisitos isolados não são suficientes e muito menos substituem a inspiração do Espírito Santo, por isso devemos pedir a Ele que nos capacite e que possamos aprender e atender cada vez mais a esses quatro requisitos básicos do ensino.
Busquemos o conhecimento bíblico e o aperfeiçoamento intelectual, pois a base da igreja encontra-se no ensino genuíno e íntegro.
Gostei do texto. Parabéns.
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