sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Por que sofremos?

Nunca se viu tantos desastres como estamos presenciando nos últimos tempos.
Todo dia quando assistimos ao telejornal ou lemos nas revistas, jornais e até quando "navegamos" na internet, vemos milhares de notícias que anunciam desastres por todo mundo. Sejam eles naturais, acidentais ou aqueles que o próprio homem, propositalmente,  pratica.

Estamos nos habituando tanto com esses desastres que acontecimentos como o terremoto no Haiti ou o assassinato da jovem Eliza Samudio, estão se tornando praxe para alguns de nós.
O que nos leva a ponderar sobre o assunto, pois como sal da terra e luz deste mundo devemos, com toda veemência, protestar contra essa comodidade; há inclusive crentes que estão achando normal as coisas que estão acontecendo. Movido pela afeição deste assunto, quero, amigo leitor, mostrar-lhe algo que venho refletindo e convido você a mergulhar comigo nesse intrigante tema.

Recentemente o Jornal Mensageiro da Paz, órgão informativo oficial das Assembleias de Deus no Brasil, trouxe-nos uma matéria de muitíssima relevância; matéria essa que, durante o período das alagações e desabamentos no Rio de Janeiro, mostrou-nos algumas coisas que diziam a respeito de calamidades. Quando li aquela reportagem, observei o comentarista citar algumas coisas e quero pegar como fundamento para este artigo a fim de esclarecermos nossas dúvidas.


Se ponderarmos e analisarmos as Escrituras Sagradas veremos respostas sólidas no qu tange a calamidades, e ao contrário do que muitas pessoas dizem e acham, a Bíblia contém as respostas mais claras para qualquer tipo de assunto. Mediante isso vamos através dela e com a inspiração do Espírito Santo vermos as origens do sofrimento causados por esses desastres.

O sofrimento, de modo geral, tem quatro origens básicas.

1º - Deus
Você, como todo mundo, já deve ter pensado a seguinte frase: "Puxa! Como Deus, um ser plenamente bom, justo e misericordioso pode fazer com que algumas pessoas sofram tanto?"
Se observarmos o livro de Jó retiraremos respostas excelentes para esse dilema.
Ao contrário do que podemos imaginar Deus, às vezes, permite certos acontecimentos em nossas vidas para testar nossa fé, para purificar nossa fé, passar-nos em um crivo de fidelidade. Esses acontecimentos resultam em um amadurecimento, em maior integridade espiritual e humildade.
Apesar de os métodos de Deus agir pareçam  cruéis, observa-se no fim que Ele é misericordioso e compassivo. Tiago 5.11.

2º - Diabo
Como inimigo número um da humanidade, o inimigo de nossas almas quer, com toda certeza, acabar com a raça humana no afã de destruir os desígnios de Deus. João 10.10.
Às vezes, o Todo-Poderoso permite que satanás venha destruir e promover desastres. Isso também ocorreu com Jó. O próprio Deus permitiu e ordenou, a satanás que sucedesse os desastres na vida de Jó e que calamidade esse distinto homem enfrentou

3º - O fato de estarmos em um cosmo corrompido
Bem sabemos que desde que o pecado adentrou neste mundo, o cosmo tornou-se corrompido. O mundo está no maligno. 1 João 5.19
Simplesmente por este fato - de estarmos em um lugar corrompido - podemos ser acometidos de calamidades assombrosas. Porém, não é o fim, estamos sim neste mundo, mas não pertencemos a ele, estamos em um mundo corrompido, mas não devemos nos corromper.

4º - Os nossos próprios atos
Por último e muito relevante, é que nosso sofrimento pode ser provocado por nossos atos, ou seja, por nós mesmo. A Bíblia nos mostra em Gálatas 6.7-9 que Deus pune conforme a semeadura, se plantou bênçãos, bênção colherá, se plantou algo da carne, colherá corrupção. Será que eu e você temos atraído maldição para nossas vidas, desastres para a sociedade? 
Se levarmos uma vida de pecado, com certeza, seremos punidos. 
Conhecemos bem a história de Israel nos tempos do profeta Jeremias. O povo não deu ouvidos ao profeta, continuou pecando e o fim foi o cativeiro na Babilônia, um grande sofrimento na época, uma grande calamidade.
Que possamos estar cientes dos nossos atos. Que possamos estar plantando coisas boas e não atraindo desastres.

Vamos fazer como Jó, mesmo em meio às dificuldades, aos desastres, as calamidades, permaneceu firme, com a fé firmada no Altíssimo.






 

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