Serra x Dilma - Pra quem vai o meu voto
O dia 31 de outubro está chegando. As eleições esquentam a cada dia, a cada propaganda televisiva a situação piora (aliás, nem parece propaganda, e sim, mais um ringue de vale-tudo, infelizmente).
Diante disso venho colocar, de antemão, os meus pensamentos a cerca dos dois candidatos à Presidência - Serra e Dilma. Quero aqui esclarecer o motivo do meu voto, haja vista alguns ficarem indignados quanto a minha posição política.
Primeiramente quero esclarecer que não sou filiado a nenhum partido político, nem PSDB e muito menos PT.
Segundo, não sou apologista de nenhum dos candidatos, também não defendo nenhum partido político. O único motivo que me leva a evidenciar fatos e atos da candidata Dilma neste local é, indubitavelmente, os valores defendidos por mim, valores basilares de um cristão, e por ela, valores que vão contra as bases de um cristão autêntico, como diz o companheiro Ciro Zibordi, e, consequentemente, pelo seu partido; isso tudo pelo simples fato de que os meus valores e ideais são antagônicos ao da mencionada candidata e seu partido.
Terceiro, não sou a favor da satanização criada envolta de certas pessoas e fatos. Sou da ala que presa mais para o lado racional da "coisa". Prefiro um argumento solidificado em fatos e indícios do que o simples argumento de que "fulano de tal é satanista", ou que "o partido tal fez pacto com Satanás". Penso não ser necessário tal atitude.
Exposto isso quero agora explicar minha humilde decisão no que tange a escolha do meu candidato à Presidência no segundo turno.
No primeiro turno dessas eleições votei em Marina Silva. Isso por vários motivos, dentre eles incluo a competência e bagagem política da aludida candidata, mas a principal são os ideais e valores morais por ela defendido.
Nesse decorrente segundo turno, decidi votar no peessedebista José Serra. "Mas, por que?" Você deve ter pensado. Veja alguns argumentos que me levaram a isso.
Primeiro, apesar de ambos os candidatos - Serra e Dilma - não atenderem a todos os princípios defendidos pelos cristãos, decidi votar em Serra porque seus pensamentos e valores morais se assemelham mais aos valores defendidos pelos cristãos.
Segundo, um dos fatos que confirmaram minhas assertivas quanto ao meu voto no segundo turno, foi a mudança repentina de postura da candidata senhora Dilma, principalmente, no que tange a assuntos de extrema relevância para a igreja do Senhor - são eles: aborto, lei da mordaça e PL 122.
Como diz o ditado "não troque o certo pelo duvidoso".
Terceiro, após uma análise sob a ótica dos valores cristãos, analisei os candidatos sob a ótica de propostas e carreira política, bem como a opinião de renomados escritores e comentaristas do ramo político. O resultado foi uma diferença colossal de experiência e trilhagem na carreira política. Se o amado leitor duvida, faça você mesmo sua pesquisa e análise. Recomendo para essa empreitada as últimas edições da revista Época, os comentários de Lucia Hippolito (Jornalista e cientista política) ; Fernando Abrucio (Doutor em ciência política); Ruth de Aquino (Jornalista) e Guilherme Fiuza (Jornalista), só para citar alguns.
Os mais renomados escritores e comentaristas evidenciam que Serra é o melhor candidato, apesar de também ter suas falhas. Os nomes mais influentes da própria política também mostram o mesmo.
Concluo dizendo que apesar das inúmeras falhas, o candidato Serra, ao meu ver, se sobressai diante da candidata Dilma, haja vista faltar a esta uma carreira política sólida e experiência para dirigir o país, bem como também ser ela muito blindada pelo seu partido (parece que construíram um muro invisível sobre ela e nada a pode atingir, além de ainda se apoiar e construir sua base em cima da figura do aprovadíssimo Presidente Lula.
Esclarecido isso peço que os leitores façam uma reflexão diante do exposto. Não detenho em minhas mãos a verdade absoluta, porém, tentei basear os argumentos nas provas e indícios existentes.
Espero que não tenha sido mal interpretado. Pois, meu objetivo aqui é apenas explicar o motivo particular do meu voto e não criar inimizades.
Abraços!
Cordialmente,
Weder F. Moreira
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