quinta-feira, 21 de outubro de 2010

IDENTIFICANDO SEITAS E HERESIAS - (Testemunhas de Jeová)

IDENTIFICANDO SEITAS E HERESIAS - (Testemunhas de Jeová)

 Texto temático: 2Co 11.4


Introdução

Neste estudo provaremos que as TJ pregam:

1 - “Um outro Jesus”;
2 - “Um outro Espírito”;
3 - “Um outro Evangelho”.


Inicialmente, devemos esclarecer a nossa crença na doutrina da Trindade. Lembremo-nos de que as testemunhas-de-jeová gostam de dizer que a palavra ‘trindade’ não existe na Bíblia e que, portanto, não pode ser verdadeira. A palavra realmente não consta, mas a doutrina da Trindade consta do Gênesis ao Apocalipse. Aliás, a palavra ‘Trindade’ nem existia quando a Bíblia foi escrita e ela foi cunhada exatamente para retratar a doutrina esposada pela Bíblia. Por outro lado, a palavra ‘onisciência’ também não existe na Bíblia e nem por isso Deus deixa de ser onisciente.


Assim, antes de tudo, faz-se necessário salientar os fundamentos da doutrina da Trindade. Nós cremos em um único Deus, eternamente subsistente em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus; no entanto, não são três deuses, são um só Deus. Um só Deus composto por três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Com isto em mente, vamos à contestação das doutrinas das ‘Testemunhas de Jeová’.


1. “Um outro Jesus”


(Contestação)

A - Jesus é ou não é Deus?
> Is 43.11; Lc 2.11


(Vemos que no AT Deus falou que fora dele não há Salvador. E no NT vemos que Jesus é anunciado como sendo o Salvador. Conclusão: Jesus só pode ser Deus).


> Is 44.6; Ap 1.17-18


(No AT Deus se apresenta como o primeiro e o último. No NT deparamo-nos com Jesus declarando que é ‘o primeiro e o último’. Como conciliar essas duas afirmações se Jesus não fosse Deus?)


> Mt 4.10; Hb 1.6


(Jesus deixa claro que somente Deus pode ser adorado. Mas em Hebreus o autor sagrado diz que Deus ordena que todos os anjos devem adorar a Jesus. Conclusão: Jesus é Deus).

As Testemunhas de Jeová não tinham resposta para esta contradição, uma vez que na sua própria Bíblia eles eram desmentidos quando diziam que Jesus não era Deus verdadeiro. Na edição de 1967 da Bíblia deles, continha a ordem de que os anjos deviam adorar a Jesus. Então, na edição de 1984, eles trataram de mudar as palavras bíblicas.


>Tradução do Novo Mundo, 1967, Hb 1.6: “Mas, ao trazer novamente o seu Primogênito à terra habitada, ele diz: ‘E todos os anjos de Deus o adorem’.”;


>Tradução do Novo Mundo, 1984, Hb 1.6: “Mas, ao trazer novamente o seu Primogênito à terra habitada, ele diz: ‘E todos os anjos de Deus lhe prestem homenagem’.”


> Jo 8.58-59; Jo 10.30-33


(Vemos que Jesus declarou: ‘antes que Abraão existisse, eu sou’. Com esta declaração Jesus se identificava com o Deus verdadeiro que falara a Moisés em Ex 3.14. Por reconhecerem esta implicação, os judeus quiseram apedrejar a Jesus.)


Para contornar mais essa evidência da divindade de Jesus, as TJ mudaram a tradução do texto original que dizia: ‘antes que Abraão existisse, eu sou’, para ‘antes que Abraão existisse, eu tenho sido’.


> Is 43.10; Jo 1.1


(Vemos que Deus declara que ‘antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá’. Porém, as TJ traduzem Jo 1.1 assim: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era [um] deus”. Conclusão: a própria tradução deles contradiz as suas doutrinas.)


Ou Jesus é Deus verdadeiro, conforme nós cremos, ou não poderá ser deus nenhum. A conclusão é óbvia...


B - Jesus não morreu numa cruz?


> Jo 19.17-19


(Estes versículos deixam absolutamente claro. Porém, as TJ dirão que a palavra ‘cruz’ deve ser traduzida por ‘estaca de tortura’ e que, portanto, este foi o instrumento no qual Jesus foi supliciado. Como provar que eles estão errados?)


> Mt 27.37; Jo 20.25


Basta analisarmos esses versículos e provaremos que as TJ estão enganadas. Mesmo na Bíblia deles, consta que a inscrição ordenada por Pilatos foi colocada por cima da cabeça de Jesus; e por outro lado, Tomé declarou que queria ver nas mãos de Jesus o sinal dos ‘cravos’.


Se imaginarmos Jesus pregado numa cruz de braços abertos, e compararmos com as imagens que as TJ publicam em que Jesus está pregado numa estaca, veremos a incompatibilidade. Nas imagens deles a inscrição de Pilatos está por cima das mãos de Jesus, e não ‘por cima da cabeça’, como diz a Bíblia; e as mãos de Jesus estão pregadas por um prego, e não por ‘pregos’, como diz a Palavra de Deus. Somente na cruz é que aparecem os dois pregos que pregaram as mãos de Jesus.


Mais uma vez vemos que eles se contradisseram e deixaram escapar a falsidade de sua tradução.


C - Com que corpo Jesus ressuscitou?


> Lc 24.39-43; Jo 20.26-27


(As TJ afirmam que Jesus não ressuscitou com um corpo físico, mas sim, espiritual; afirmam que Deus pode ter escondido o corpo de Cristo como fez com o de Moisés. Quando confrontadas com os versículos acima, eles afirmam que Jesus se materializou para convencer os discípulos. Assim, segundo eles, Jesus promoveu uma encenação para levar os discípulos a crerem que Ele ressuscitara corporalmente. Acontece que a Bíblia diz que Jesus não cometeu pecado, nem em sua boca se achou engano. Como Jesus poderia dizer aquelas palavras, se tudo fosse uma representação enganosa?).


D - Jesus já voltou ou voltará?


> At 1.9-11; Ap 1.7


(As TJ acreditam que desde 1914 Jesus já ‘está presente’, e, portanto, Ele já voltou. E quando citamos esses versículos para contestá-los, eles dizem que somente quem tem ‘olhos do entendimento’, isto é, somente eles, é que podem ‘ver’ que Jesus já voltou).


Para quem crê na total e perfeita inspiração das Escrituras, é fácil concluir que eles estão totalmente enganados. Senão vejamos: os anjos que falaram com os discípulos disseram que Jesus havia de vir assim como para o céu o viram ir. E como foi que os discípulos viram Jesus ir para o céu? Com os olhos do entendimento? É evidente que não. Basta relermos o texto bíblico que diz que enquanto Jesus era elevado às alturas, uma nuvem o recebeu, ocultando-o aos olhos dos discípulos. Portanto: uma nuvem literal encobriu Jesus aos olhos (que só podem ser literais também) dos discípulos. E se os anjos disseram que Jesus viria do mesmo modo que o viram subir para o céu, a conclusão é que em sua volta gloriosa Ele será visto literalmente como se vê uma nuvem no céu...


E, paralelamente, Apocalipse repete que Jesus vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até mesmo os que o traspassaram... Ou seja, até mesmo os inimigos responsáveis pela morte de Cristo, vê-lo-ão em sua vinda... Mais claro do que isto, é impossível...


> Mt 24.23-30


(Para concluir a contestação: parece até que estes versículos foram escritos especificamente para contestar o ensino das TJ. Jesus nos alertou contra aqueles que diriam que ‘o Cristo está aqui, ou ali’, pois surgiriam falsos cristos e falsos profetas, para depois frisar que ‘todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem’ em sua volta...


Uma vez que as TJ dizem que Jesus já veio, pois já está presente, quando ninguém viu, a conclusão não pode ser outra: realmente eles pregam ‘outro Jesus’.


E - Uma resposta necessária


> Jo 14.28; Fp 2.7; Hb 2.9


(As TJ usam o texto em que Jesus afirma que o Pai é maior do que Ele para dizer que Jesus não pode ser igual ao Pai, e, portanto, não é Deus. Basta consultar as referências seguintes para contestarmos o seu argumento. Em Filipenses a Bíblia nos revela que Jesus se humilhou, tomando a forma de servo. E em Hebreus, a Bíblia nos diz que Jesus se tornou menor do que os próprios anjos por causa da paixão da morte. Conclusão: Jesus podia dizer que o Pai era maior do que Ele, pois naquele momento Ele estava limitado em sua condição humana e, portanto, como homem era inferior ao Pai. Contudo, após a ressurreição, Deus lhe restituiu o poder e a glória (Mt 24.30; 28.18; Jo 17.5).


Conclusão: analisando as características que as TJ atribuem a Jesus, não temos outra saída senão concluir que realmente eles não creem no Jesus bíblico, mas creem em ‘um outro Jesus’...

Artigo enviado pelo meu amigo e companheiro, Anísio Rodrigues.
 
*Não perca a continuação desta matéria...
 
Cordialmente,
 
Weder F. Moreira

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